O barco voador desceu suavemente, seus contornos majestosos recortados contra o céu azul. Assim que pousamos, uma onda de excitação percorreu meu corpo. Com as portas do barco se abrindo, um grupo de membros da Seita da Chama Celestial nos recebeu com sorrisos calorosos. Vestidos com robes cerimoniais que brilhavam sob a luz do sol, eles nos guiaram até uma área especial, onde cada um de nós receberia novas roupas.
Ao experimentar o robe de um verde vibrante, com detalhes dourados que reluziam como pequenos raios de sol, uma sensação de transformação me envolveu. Olhei ao meu redor e vi que todos compartilhavam a mesma empolgação e determinação. Era como se estivéssemos prestes a assumir uma nova identidade, cada um de nós pronto para abraçar nosso destino na seita.
A cerimônia começou com uma abertura solene. O Patriarca, um homem de presença imponente e aura serena, subiu a um pequeno palco decorado com flores e incensos. Ele começou a invocar os espíritos, e logo os aromas suaves de sândalo e jasmim se espalharam pelo ar, criando uma atmosfera mágica e acolhedora. Fechei os olhos por um instante, absorvendo a sensação de pertencimento a algo maior. O Patriarca expressou sua gratidão às forças espirituais, e, naquele momento, senti que estava sendo acolhida em uma nova família.
Logo em seguida, fomos convocados a nos reunir em um círculo para o Teste do Coração. Um Ancião, com uma longa barba branca e um olhar sábio, fez uma série de perguntas desafiadoras, que testavam nossos valores e o que esperávamos da seita. A ansiedade pairava no ar, mas, surpreendentemente, eu me sentia confiante. Sempre acreditei na bondade e na busca do conhecimento. Ao compartilhar minha determinação, vi sorrisos de aprovação em meu entorno. O teste era uma combinação de dilemas morais e desafios físicos que simbolizavam nossa luta interna. Ao final, todos nós saímos mais fortes e conectados.
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Após essa etapa, fomos conduzidos até uma fogueira central, onde as chamas dançavam de forma hipnotizante. O calor que emanava e a luz que iluminava nossos rostos criaram um clima de reverência. O Ancião nos explicou que aquele seria um momento crucial de purificação do espírito. Cada um de nós, um a um, se aproximou da fogueira, segurando um pequeno objeto simbólico. Quando chegou a minha vez, eu segurei uma pedra verde que brilhava intensamente à luz do fogo. Fui tomada por uma mistura de nervosismo e expectativa ao fazer meu juramento de lealdade à Seita da Chama Celestial. Prometi dedicar-me ao cultivo e à busca do conhecimento. Ao expressar meus votos em voz alta, uma sensação poderosa me envolveu, como se o próprio fogo estivesse aceitando minha promessa.
A seguir, chegou a hora mais emocionante: a recepção do novo nome. O Patriarca chamou cada iniciado, anunciando os nomes que refletiriam nossos elementos e destinos. Quando ele pronunciou meu nome, um frio na barriga me invadiu. “Bárbara, você agora é conhecida como Yulan, a Filha da Madeira.” A nova identidade me fez sentir especial e profundamente conectada à minha raiz espiritual. Além disso, fui designada a um mentor, um Ancião gentil que prometeu me guiar em meu aprendizado.
O ritual culminou com uma bênção final. O Patriarca se aproximou de cada iniciado, tocando suavemente a minha testa com um talismã que brilhava com uma energia espiritual. Uma onda de calor percorreu meu corpo, como se uma luz interior estivesse sendo acesa. Esse toque foi um sinal de consagração, transmitindo a mim a força e a sabedoria necessárias para trilhar meu caminho na Seita da Chama Celestial.
Olhei ao meu redor, observando os rostos radiantes de meus novos amigos, e percebi que tudo o que vivenciara até aquele momento era apenas o começo de uma grande aventura. A partir daquele dia, eu me tornaria Yulan, a Filha da Madeira, pronta para explorar o vasto mundo das seitas e descobrir todo o meu potencial. Sentia a emoção pulsando em minhas veias, e a expectativa de tudo que estava por vir me deixava ansiosa. O futuro estava cheio de possibilidades, e eu estava pronta para abraçá-las.