Uma semana se passou desde que Bárbara intensificou seu cultivo sob a orientação do líder Wei Jian Qiu. Cada dia era exigido com dedicação absoluta aos métodos que ele lhe ensinava, e o esforço constante começou a dar frutos. Wei Jian Qiu, ao ver o progresso dela, chamou-a à sua presença com uma expressão de aprovação no rosto.
— Barbara — disse ele, com um tom calmo, mas firme —, seu cultivo tem sido exemplar. Você segue minhas instruções com precisão e diligência. É exatamente isso que espero de um discípulo promissor. Agora que você domina o plantio de ervas espirituais, há uma tarefa importante para você.
Barbara sentiu uma onda de orgulho e responsabilidade ao ouvir as palavras de seu mestre. Sabia que Wei Jian Qiu recentemente distribuiu elogios, e o fato de ele estar convencido de que ela estava no caminho certo. Como discípula interna agora, suas responsabilidades e expectativas eram muito maiores.
— Quero que cuide das plantas espirituais da seita — continue o ancião. — A produtividade da seita depende de ervas bem cultivadas, e com seu talento natural, acredito que você será capaz de aumentar a produção, não apenas para seus próprios fins, mas para o bem de toda a seita.
Barbara concordou, sentindo o peso da nova responsabilidade. Cuidar das ervas espirituais da seita era uma tarefa crucial, e agora que ela estava sendo reconhecida como discípula interna, sabia que não poderia falhar. Sua técnica refinada e sua conexão com o elemento madeira foram a candidatura perfeita para o trabalho. No entanto, nem todos os discípulos internos da Seita do Cálice Eterno viam isso com bons olhos.
Entre esses discípulos, um nome se destacou: Bai Qiu. Assim como Bárbara, ele também era um discípulo interno, mas enquanto Bárbara ascendeu rapidamente graças ao seu talento excepcional no cultivo de ervas espirituais, Bai Qiu sentiu que ele próprio tinha sido ofuscado. Anos de dedicação para alcançar seu status, porém insignificantes, em comparação com a ascensão meteorológica de Bárbara. Para Bai Qiu, isso era uma afronta. Como um discípulo que havia chegado há tanto tempo poderia receber tantas responsabilidades importantes?
Cada vez que Bai Qiu via Barbara sendo elogiada ou assumindo mais tarefas, sua inveja crescia. No fundo, ele se considerou o mais atualizado para cuidar das ervas espirituais da seita, e ver Barbara ser escolhida pelo moderno o consumo de ressentimento. Ele tentou esconder seu descontentamento, mas a cada dia se tornava mais difícil.
Durante os dias que seguiram à promoção de Bárbara, Bai Qiu comentou à distância, alimentando seu rancor. Ele percebeu como os outros discípulos começaram a comentar e, lentamente, perceberam que a atenção da seita estava se voltando para ela. Aquilo o consumia. Sua frustração aumentou, e, aos poucos, ele começou a algo planejado. Sabia que, se quisesse manter seu próprio status na seita, precisaria fazer algo para impedir que Bárbara continuasse a crescer.
'Ela precisa ser derrubada', pensou Bai Qiu, com amargura. 'De algum jeito, farei com que todos vejam que ela não é tão talentosa quanto pensa.'
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Bai Qiu sabia que Barbara agora era responsável pelo cultivo das ervas espirituais da seita — um ponto fraco que ele poderia explorar. Se as plantas que ela cultivava começassem a murchar ou falhar, todos na seita pensariam que ela não era tão habilidosa quanto parecia. Sua negociação cairia rapidamente, e ele finalmente teria a chance de brilhar novamente. Bai Qiu desenhou um sorriso sombrio. Ele sabia que uma oportunidade de agir surgiria em breve.
Enquanto isso, Barbara, alheia aos planos de Bai Qiu, continuava focada em suas novas responsabilidades. No espaço mágico do colar, as plantas que ela cultivava cresciam com uma vitalidade impressionante, e a responsabilidade de cuidar das ervas da seita parecia ser uma extensão natural de seu talento. Sentia-se à vontade ao trabalhar com as plantas, como se suas raízes humanas de madeira ressoassem diretamente com o solo que tocava. Mas, mesmo em sua concentração, havia uma leve tensão no ar, uma sensação de que algo estava por vir. Bárbara, no entanto, ainda não sabia o que a aguardava.
Naquelas horas tranquilas da madrugada, quando a lua iluminava o céu com seu brilho suave, Bai Qiu, com um olhar traiçoeiro, caminhava sorrateiramente em direção ao jardim da seita. Em suas mãos, ele segurava um saco de sal, um plano maligno se formando em sua mente. Ele queria sabotar as plantas cuidadas por Barbara, uma discípula dedicada e apaixonada por seu trabalho. As ervas espirituais que ela cultivava eram preciosas, e Bai Qiu queria arruiná-las.
Ao chegar ao coração do jardim, ele parou e começou a despejar o sal na terra, um sorriso maligno se formando em seu rosto. Mas sua felicidade foi efêmera. Antes que pudesse completar seu plano, uma voz firme cortou o ar da noite.
— O que você está fazendo, Bai Qiu? — Barbara apareceu, seus olhos brilhando com determinação. A lua refletia sua confiança e coragem.
Ele não teve tempo de responder. Barbara avançou, suas habilidades em artes marciais imediatamente em ação. Os dois começaram uma luta feroz, seus corpos se movendo como sombras sob a luz da lua. Socos e chutes voavam, e o som de seus impactos ecoava pelo jardim.
Barbara, ágil e poderosa, desferiu um golpe certeiro em Bai Qiu, que cambaleou para trás, sua expressão de surpresa e raiva revelando a frustração de seu fracasso. Em um último esforço, ele lançou um chute em direção a ela, mas Barbara se esquivou, contra-atacando com uma série de golpes rápidos que o derrubaram no chão.
— Isso é o que você ganha por tentar prejudicar as plantas da seita! — Barbara exclamou, seu espírito inabalável e sua determinação brilhando intensamente.
Percebendo que estava em desvantagem, Bai Qiu decidiu que não havia honra em continuar a luta. Ele se levantou rapidamente, olhando para Barbara com um misto de raiva e desdém.
— Você ainda vai pagar por isso! — ele gritou, antes de fugir do jardim, a frustração pesando em suas costas.
Barbara, ainda ofegante da luta, observou enquanto ele desaparecia na escuridão da noite. Ela então se voltou para seu jardim, seus olhos caindo sobre as ervas espirituais que tanto amava. Um sorriso de alívio surgiu em seu rosto ao perceber que, apesar do ataque, suas plantas estavam intactas. O poder espiritual delas estava inabalável.
— Obrigada, meus queridos — ela murmurou, passando as mãos delicadamente sobre as folhas verdes, sentindo a energia vital que emanava delas.
Com um suspiro de alegria, Barbara retornou ao seu trabalho, determinada a cuidar de cada planta com ainda mais afinco. Naquela noite, não apenas defendeu o jardim, mas também fortaleceu sua própria determinação. Bai Qiu poderia ter uma próxima vez, mas ela estaria pronta, sempre defendendo o que era importante para ela.