Após a conversa inspiradora com Hai Tu, a ideia de iniciar seu próprio cultivo de plantas espirituais tomou conta da mente de Bárbara. Na manhã seguinte, ela decidiu transformar essa visão em realidade, dirigindo-se ao movimentado mercado da seita. O aroma de ervas raras e o brilho de itens espirituais enchiam o ar, criando uma atmosfera vibrante.
Enquanto caminhava entre as barracas, alguns itens chamaram sua atenção. Em uma delas, pílulas espirituais reluziam sob a luz do sol, cada uma prometendo aprimoramentos no cultivo ou curas milagrosas. Ao lado, um forno de alquimia brilhava, um item cobiçado pelos discípulos dedicados à arte alquímica. Bárbara nunca havia se aprofundado em alquimia, mas o forno parecia carregado com uma energia misteriosa que a fez hesitar por um momento.
— Interessada em pílulas, jovem cultivadora? — Perguntou o vendedor com um sorriso. — Com o forno certo, você pode criar milagres.
Ela balançou a cabeça e desviou o olhar para outro item: espadas flutuando levemente sobre uma mesa de jade. As famosas espadas voadoras, capazes de cortar o vento e servir como montarias para cultivadores habilidosos, brilhavam com poder. Apesar da tentação, Bárbara sabia que seu foco estava em outro lugar.
Seguindo seu objetivo, ela chegou à barraca de sementes espirituais. Um homem idoso, de barba branca, exibia com orgulho uma coleção de sementes raras, guardadas em frascos de vidro. Depois de negociar, Bárbara comprou sementes de ervas especiais, ideais para seu futuro empreendimento. Logo depois, encontrou vasos de argila espiritual, perfeitos para garantir que suas plantas tivessem o solo adequado.
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Com suas aquisições em mãos, sentia-se mais preparada do que nunca para começar seu próprio cultivo. A conexão com sua raiz espiritual de madeira pulsava dentro dela, fortalecendo sua determinação.
Enquanto caminhava de volta, uma discussão acalorada atraiu sua atenção. Dois discípulos externos estavam à beira de uma briga, disputando um talismã — o último item da loja. A tensão aumentou quando ambos começaram a exibir suas artes marciais em um confronto que chamou a atenção de quem passava. Bárbara observou por alguns minutos, intrigada, mas preferiu seguir seu caminho.
Ao chegar no dormitório, ela se apressou em plantar as sementes espirituais, recordando-se dos ensinamentos de Lan Yue. Seu qi fluía suavemente, nutrindo as sementes e preparando-as para se transformarem em poderosas ervas espirituais. No entanto, sua concentração foi interrompida por uma jovem que entrou no quarto com uma expressão séria.
— Você não pode deixar esses vasos aqui — declarou a garota, cruzando os braços. — Eles vão desequilibrar o feng shui do dormitório. Sugiro que encontre outro lugar.
Sem opção, Bárbara pegou os vasos e saiu em busca de um local adequado. Depois de procurar um pouco, encontrou um pequeno quintal na seita, não muito longe do dormitório, onde poderia cultivar suas plantas sem incomodar ninguém. Ali, organizou os vasos com cuidado, plantando as sementes espirituais. Sempre que tivesse um tempo livre, voltaria para cuidar das plantas, sentindo-se cada vez mais conectada ao seu cultivo.
Porém, ela não notou que as sementes já começavam a reagir. As raízes, alimentadas pela energia de sua raiz espiritual, começaram a germinar silenciosamente, buscando a força da terra. Bárbara ainda não tinha percebido, mas algo extraordinário estava prestes a acontecer.