Para Liang, aquilo era o suficiente para manter suas suspeitas vivas.
No entanto, havia algo mais que ele precisava: aliados. Ele sabia que não poderia investigar Barbara sozinho sem levantar suspeitas. E, nesse ponto, havia um discípulo em particular que também tinha motivos para se ressentir dela: Bai Qiu. Desde que fora derrotado por Barbara, Bai Qiu alimentava um rancor silencioso. Liang o viu como o aliado perfeito para seu plano.
Uma tarde, enquanto Bai Qiu treinava em uma área isolada da seita, Liang se aproximou.
— Bai Qiu, posso falar com você? — disse Liang, mantendo o tom casual, mas com uma tensão subjacente.
Bai Qiu ergueu os olhos, franzindo a testa ao ver Liang. Estava isolado dos outros discípulos desde sua derrota, mas ainda sentia o peso da humilhação e da inveja.
— O que quer, Liang? — respondeu ele, sem esconder a impaciência.
— Ouvi dizer que você e Barbara têm... uma história complicada — começou Liang, escolhendo suas palavras com cuidado. — Acho que posso ter descoberto algo sobre ela. Algo que pode nos beneficiar.
Bai Qiu estreitou os olhos, interessado, mas cauteloso.
— Continue...
Liang deu um passo à frente, agora mais confiante de que havia capturado a atenção de Bai Qiu.
— Eu suspeito que Barbara está escondendo algo grande. Eu a observei por algum tempo, e algo não bate. Seu progresso, suas ervas... tudo parece estar indo rápido demais. Já a confrontei uma vez, mas ela disfarçou muito bem. Acredito que ela tem um segredo, e se conseguirmos descobrir o que é, podemos derrubá-la de vez.
Bai Qiu não conseguia esconder o brilho nos olhos ao ouvir isso. A ideia de ter uma chance de vingança contra Barbara o animava.
— E como exatamente você pretende fazer isso? Ela não é fácil de enganar. Já tentei. — Bai Qiu cruzou os braços, claramente interessado, mas cauteloso.
— Precisamos ser cuidadosos — disse Liang, seu tom mais conspirador. — Não podemos ir diretamente até ela. O plano é observar, esperar o momento certo e descobrir o que ela esconde. Com o seu conhecimento sobre ela, e minha paciência, podemos pegá-la desprevenida. Se ela estiver escondendo algo valioso, será nossa chance de expô-la e, quem sabe, usar isso a nosso favor.
Bai Qiu ficou em silêncio por um momento, ponderando as palavras de Liang. Ele não tinha nada a perder, e a perspectiva de derrubar Barbara de uma vez por todas era tentadora demais para ser ignorada. Com um leve sorriso, ele assentiu.
— Estou dentro. Vamos pegar Barbara no momento certo.
Com isso, uma nova aliança foi formada. Liang e Bai Qiu começaram a trabalhar juntos, observando Barbara com ainda mais atenção, procurando qualquer brecha que revelasse seu segredo. Enquanto isso, Barbara continuava sua rotina, alheia à nova ameaça que se formava nas sombras. A tensão entre eles estava crescendo, e era apenas uma questão de tempo até que o confronto final se aproximasse.
Com a aliança firmada entre Liang e Bai Qiu, eles se tornaram uma sombra silenciosa, seguindo Barbara de perto e observando suas ações. A cada dia que passava, o clima de desconfiança se intensificava, mas Barbara continuava a cuidar de suas responsabilidades na seita, ainda alheia aos planos que estavam se formando contra ela.
Certa manhã, enquanto Barbara trabalhava em seu jardim na seita, Liang e Bai Qiu estavam escondidos atrás de uma árvore próxima, sussurrando um para o outro.
— Olha como ela se movimenta — observou Liang, seu tom de voz mal contido de excitação. — Tenho certeza de que ela está indo para a caverna novamente. Não posso acreditar que ela ainda está tentando manter esse segredo.
— Vamos seguir — respondeu Bai Qiu, sua voz firme. — Se pudermos descobrir o que ela está fazendo dentro daquela caverna, teremos tudo que precisamos para derrubá-la.
Barbara se afastou do jardim, inconsciente de que estava sendo seguida. Ela se dirigiu para a caverna, e os dois discípulos a seguiram com cuidado, evitando fazer barulho. O coração de Barbara batia forte, mas ela estava focada em suas tarefas e mal percebia os olhares atentos em sua direção. Ao chegar à caverna, ela entrou, fechando a porta atrás de si.
Liang e Bai Qiu se agacharam, ouvindo atentamente do lado de fora.
— O que você acha que ela está fazendo lá dentro? — sussurrou Liang, seu olhar fixo na porta.
— Não sei, mas é hora de descobrir — respondeu Bai Qiu, impaciente. Ele deu um passo em direção à entrada, mas Liang o deteve.**
— Espere! Se a pegarmos de surpresa, ela pode se defender. Precisamos ser estratégicos.
Enquanto discutiam, Barbara estava dentro da caverna, organizando suas ervas e preparando o forno de alquimia. Ela não tinha ideia do que estava prestes a acontecer. Quando começou a trabalhar, sentiu uma leve sensação de desconforto, como se alguém a estivesse observando. O frio na espinha a fez hesitar, mas rapidamente afastou a sensação e se concentrou na tarefa em mãos.
Com um foco renovado, Barbara acendeu o forno e começou a misturar as ervas para criar pílulas de aprimoramento. Mas, ao fazer isso, um ruído repentino a fez parar. O barulho vinha da entrada da caverna, como se algo estivesse se movendo. O coração de Barbara acelerou enquanto ela se aproximava da porta, seus instintos a alertando de que algo estava errado.
Do lado de fora, Liang e Bai Qiu tentavam decidir se deviam se aproximar mais ou recuar. O nervosismo crescia entre eles.
— Se nós formos embora agora, ela pode escapar — disse Liang. — Precisamos ser corajosos.
— Está bem — respondeu Bai Qiu, dando um passo à frente. — Vamos.
Quando Barbara abriu a porta, os olhos dela se encontraram com os de Liang. O choque foi instantâneo.
— O que você está fazendo aqui? — perguntou Barbara, com a voz tensa.
Liang, surpreso, hesitou antes de responder.
— Nós só... eu só queria ver como você estava progredindo. Todos estão falando sobre suas pílulas e... queríamos saber se você estava sendo honesta.
Bai Qiu, que estava escondido, decidiu aproveitar o momento. Ele surgiu de detrás da árvore, dando um passo à frente.
— É verdade, Barbara. Todos na seita estão curiosos sobre suas ervas e como você tem tido tanto sucesso. — Ele sorriu, mas havia um desafio em seu olhar.
Barbara percebeu que a situação havia se tornado mais complicada. Ela tinha que manter a compostura e proteger seu segredo.
— Eu estou apenas seguindo as diretrizes da seita e cultivando com dedicação. Não há nada de suspeito no que faço — respondeu ela, tentando soá-lo confiante. — Se vocês realmente estão curiosos, podem fazer suas próprias pílulas e ver como é.
Liang, ainda em dúvida, olhou para Bai Qiu, que parecia mais convencido de que algo estava acontecendo.
— O que você tem a esconder, Barbara? — insistiu Bai Qiu, aproximando-se dela. — Essa é uma oportunidade para você provar que não está fazendo nada de errado.
Barbara sentiu a pressão aumentar, mas sua determinação não vacilou.
— Não tenho nada a esconder. O que estão dizendo é apenas rumor. Não deixem que isso os influencie — afirmou ela, a voz firme. Mas, por dentro, o medo crescia.**
A tensão no ar era palpável. A situação estava prestes a se intensificar, e Barbara percebeu que precisaria agir rapidamente para proteger seu segredo.
A tensão no ar cresceu conforme Barbara encarava Liang e Bai Qiu, os olhos deles cheios de desconfiança. O que antes era um simples desejo de provar sua inocência agora se tornava uma situação crítica.
— O que exatamente vocês querem? — perguntou Barbara, a voz firme, mas com um leve tremor que traiu sua preocupação. — Se é apenas curiosidade, sugiro que se dediquem ao próprio cultivo ao invés de se meterem na vida dos outros.
Liang cruzou os braços, um olhar determinado em seu rosto.
— Não é apenas curiosidade, Barbara. As pessoas estão falando e os rumores se espalham. Se você tem algo a esconder, isso pode prejudicar não apenas você, mas a seita como um todo.
Bai Qiu se aproximou, um sorriso sardônico nos lábios.
— Vamos lá, Barbara. Ninguém consegue cultivar tantas ervas especiais e ter tanto sucesso sem um segredo. Você acha que é a única que se esforça aqui? Você realmente espera que acreditamos que tudo isso é só trabalho duro?
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Barbara sentiu a raiva crescendo dentro dela. A injustiça das acusações a fez querer gritar, mas ela sabia que precisava se manter calma.
— Eu não estou escondendo nada! Todas as ervas que cultivo e todas as pílulas que crio são fruto de muito trabalho e estudo. Se vocês não conseguem aceitar isso, talvez o problema esteja com vocês, não comigo.
Liang parecia indeciso, mas Bai Qiu estava decidido a não deixar passar a oportunidade.
— Então, vamos fazer um teste. Se você é tão boa assim, prove para nós. Mostre-nos o que realmente está fazendo aqui. — Ele cruzou os braços, um sorriso desafiador em seu rosto. — Ou, talvez, você tenha medo de que isso acabe com a sua fachada.
O desafio de Bai Qiu ecoou na caverna, e a provocação o deixou ainda mais ousado. Barbara olhou em volta, percebendo que outros discípulos poderiam começar a se reunir em torno deles, atraídos pelo barulho da discussão.
— Eu não tenho medo de vocês — respondeu Barbara, respirando fundo e se preparando para o que viesse a seguir. — Mas se quiserem ver o que eu faço, então entrem. Mas não digam que eu não avisei: a alquimia é uma arte, e nem todos podem lidar com isso.
Liang trocou olhares com Bai Qiu, e, com um gesto afirmativo, eles decidiram seguir Barbara para dentro da caverna. A atmosfera estava tensa, e a adrenalina começava a fluir nas veias de Barbara.
Dentro da caverna, Barbara começou a preparar o forno de alquimia, sua mente rapidamente traçando estratégias. O calor da chama se intensificou à medida que ela ajustava a temperatura, e suas mãos ágeis começaram a misturar as ervas, já conhecendo os ingredientes necessários para criar uma pílula.
— Então, o que você vai fazer? Criar uma pílula para nos convencer de que você é a melhor? — Bai Qiu perguntou, sarcástico, enquanto observava cada movimento dela.
— Na verdade, eu vou criar uma Pílula de Recuperação. — Barbara respondeu, mantendo a compostura. — É uma pílula comum, mas pode ser muito eficaz. Se você realmente quer ver o que eu faço, então você vai entender que a alquimia não é apenas um truque, mas uma habilidade que exige paciência e dedicação.
Liang estava prestes a dizer algo, mas ficou em silêncio ao observar Barbara trabalhar. As ervas eram misturadas com precisão, e o forno começou a liberar uma leve fumaça, a energia no ar se tornando palpável. A habilidade dela era inegável.
**— Você realmente acha que isso vai mudar alguma coisa? — Bai Qiu insistiu, tentando minar a confiança de Barbara. — Se você estiver fazendo tudo isso para se mostrar, está cometendo um grande erro. Ninguém acreditará em você.
A expressão de Barbara se endureceu.
— Não estou aqui para me mostrar. Estou aqui para provar que a dedicação e o trabalho árduo podem superar a inveja e a desconfiança. Se você quiser acreditar nos rumores, isso é problema seu. Mas eu não vou permitir que seus medos e inseguranças me impeçam de seguir em frente.
A tensão aumentava à medida que as pílulas começavam a se formar no forno, e os dois discípulos sentiam a força de sua determinação. Finalmente, o forno sinalizou que as pílulas estavam prontas. Barbara as retirou, suas mãos firmes e confiantes.
Ela olhou para os dois, um sorriso de desafio nos lábios.
— Aqui estão. Pílulas de Recuperação, feitas com todo o cuidado e dedicação. Se vocês realmente acreditam que eu estou escondendo algo, provem! Mas, se forem apenas rumores e inveja, talvez seja hora de vocês olharem para si mesmos.
Liang e Bai Qiu trocaram olhares, surpresos com a firmeza de Barbara. A luta de vontades estava apenas começando, mas, neste momento, Barbara havia provado que não era apenas uma cultivadora talentosa — ela era uma força a ser reconhecida na Seita do Cálice Eterno.
Enquanto Barbara retirava as Pílulas de Recuperação do forno, Liang e Bai Qiu começaram a observar não apenas o que ela estava fazendo, mas também o ambiente ao seu redor. O forno de alquimia brilhava com um tom dourado sutil, seu design ornamentado e a qualidade dos materiais utilizados eram inegáveis.
Liang, com a expressão de curiosidade misturada à desconfiança, se aproximou do forno.
— Espere um momento... — disse ele, com a voz mais baixa. — Esse forno não é qualquer forno de alquimia, é? Ele parece... muito mais avançado do que o que todos nós temos.
Bai Qiu, notando a mesma coisa, cruzou os braços e lançou um olhar cínico para Barbara.
— Sim, parece que você está realmente escondendo algo. Não é apenas o seu talento que está chamando atenção, mas também as ferramentas que você usa. Onde você conseguiu um forno tão valioso? O que mais você está escondendo de nós?
Barbara, percebendo que o clima estava mudando rapidamente, manteve a calma. A última coisa que queria era que eles começassem a conectar os pontos sobre seu jardim mágico e suas pílulas.
— O forno é uma herança que recebi. — Ela respondeu, sua voz firme. — É um artefato especial, mas não tem nada a ver com meu progresso. Cada um de nós pode ter equipamentos melhores, mas o que realmente importa é o esforço que colocamos em nosso trabalho.
Liang e Bai Qiu trocaram olhares significativos, e a expressão de Bai Qiu se tornou mais desafiadora.
— Então você está nos dizendo que você teve isso o tempo todo e nunca mencionou? — disse Bai Qiu, sua voz cheia de desdém. — Não é de admirar que você esteja se saindo tão bem. Se as coisas estão assim, é fácil ver por que as pessoas estão começando a desconfiar de você.
Barbara sentiu um frio na barriga. O que era para ser um simples teste agora se tornava um campo minado de acusações e suposições. Ela se esforçou para não deixar que o pânico dominasse, tentando pensar em uma saída.
— Olhem, se eu tivesse algo a esconder, não estaria aqui agora, tentando provar que não sou uma ameaça. Sou apenas uma cultivadora que se dedica ao seu trabalho.
Mas a semente da dúvida havia sido plantada, e Liang começou a questionar se Barbara realmente era o que aparentava ser.
— E quanto às ervas? De onde você as conseguiu? O que você está cultivando em segredo que pode ser tão valioso? — Liang insistiu, a curiosidade agora misturada com uma leve hostilidade.
Barbara percebeu que precisava agir rápido para desviar a conversa. Se eles começassem a questionar suas ervas, poderia ser o fim do segredo que guardava tão zelosamente.
— Eu não tenho segredos a esconder, mas isso não significa que eu vá lhe contar cada detalhe do meu trabalho. Assim como vocês, eu estou aqui para aprender e crescer. Não é um crime querer ter uma vantagem competitiva — disse Barbara, sua voz se tornando mais assertiva. — Se estão desconfiando de mim, então isso diz mais sobre vocês do que sobre mim.
Bai Qiu e Liang se entreolharam, e a tensão se tornou quase palpável.
— A verdade vai vir à tona, Barbara — disse Bai Qiu, um sorriso desdenhoso nos lábios. — Se você realmente está sendo honesta, então não deveria se preocupar. Mas se não… bem, podemos descobrir isso juntos.
Barbara se sentiu como se estivesse em um campo de batalha, seu coração acelerado enquanto o peso das suspeitas pesava sobre ela. O forno de alquimia, que deveria ser uma ferramenta de progresso, agora se tornava uma possível armadilha, e ela precisava encontrar uma maneira de virar o jogo a seu favor.
A tensão na caverna era palpável, e as palavras de Liang e Bai Qiu estavam começando a ultrapassar seus limites. Barbara sentia a raiva crescendo dentro dela, e a necessidade de se defender de forma mais direta se tornava incontrolável. A paciência que tinha tentado manter se esgotava rapidamente.
— Sabe de uma coisa? — disse Barbara, com a voz firme e decidida, sua expressão mudando de defensiva para combativa. — Eu estou farta das suas insinuações e das suas mentiras. Se acham que estou escondendo algo, então venham, tentem descobrir.
Com isso, Barbara se preparou para o que estava por vir. Ela estava ciente de que poderia ser um confronto complicado, mas já havia enfrentado desafios maiores e não se deixaria intimidar. O tempo de conversa havia passado; agora era hora de resolver isso com os punhos e os pés.
Liang e Bai Qiu trocaram olhares de surpresa, mas logo a determinação tomou conta deles. Bai Qiu foi o primeiro a reagir, avançando em direção a Barbara com um soco. No entanto, Barbara estava pronta. Ela se esquivou habilidosamente do ataque, girando sobre os calcanhares e desferindo um chute alto que atingiu o lado do torso de Bai Qiu, fazendo-o cambalear para trás.
— Isso é tudo o que você tem? — provocou ela, com um sorriso desafiador.
Liang, percebendo que a situação havia escalado rapidamente, decidiu se juntar à luta. Ele lançou um ataque na direção de Barbara, tentando surpreendê-la por trás. Mas Barbara estava atenta. Com um movimento ágil, ela se virou e lançou um golpe com o cotovelo, atingindo Liang no estômago e fazendo-o se curvar de dor.
A adrenalina pulsava em suas veias enquanto Barbara dançava entre os dois, sua experiência em artes marciais brilhando à medida que se movia. Os golpes de Bai Qiu e Liang eram desajeitados e imprecisos; eles não esperavam que Barbara respondesse com tanta ferocidade. A jovem cultivadora estava determinada a mostrar que não era uma oponente a ser subestimada.
Barbara então lançou uma série de socos rápidos, cada um se conectando com precisão. Ela se sentia viva, a luta liberando toda a frustração e tensão acumuladas. Liang e Bai Qiu tentaram se coordenar, mas o trabalho em equipe deles não era suficiente para derrubar Barbara. Ela continuava a avançar, mostrando-se imbatível.
— Pensei que vocês fossem mais do que isso! — gritou Barbara, enquanto desferia um chute giratório que atingiu Bai Qiu, fazendo-o cair no chão. — Isso é o que acontece quando se tenta intimidar alguém!
Com Bai Qiu fora de combate, Barbara voltou sua atenção para Liang, que estava hesitando. O olhar dele, antes cheio de desafio, agora estava repleto de medo e insegurança.
— Agora é a sua vez, Liang! — ela gritou, avançando em sua direção.
Desesperado, Liang tentou se afastar, mas Barbara já estava em cima dele. Ela o derrubou com um golpe preciso, o empurrando para o chão. A luta durou apenas alguns minutos, mas para os dois discípulos, parecia uma eternidade. Com os dois agora deitados no chão, ofegantes e derrotados, Barbara se afastou deles, respirando fundo para recuperar o controle de sua raiva.
— Aprendam uma lição: se vocês querem me desafiar, estejam prontos para enfrentar as consequências. Não sou alguém que se deixará intimidar — declarou Barbara, olhando para os dois com firmeza antes de se afastar.
A luta se intensificou, e Barbara mostrou-se imbatível contra Liang e Bai Qiu, usando sua habilidade em artes marciais para desferir golpes precisos. O som de socos e chutes ecoava na caverna enquanto ela lutava contra os dois discípulos.
Finalmente, após alguns minutos de confronto, os dois estavam deitados no chão, ofegantes e derrotados. A adrenalina ainda pulsava nas veias de Barbara, e ela respirou fundo, olhando para os dois com firmeza.
— Agora, aprendam uma lição: se vocês querem me desafiar, estejam prontos para enfrentar as consequências. Não sou alguém que se deixará intimidar — declarou ela, enquanto se afastava deles. Com isso, Barbara se virou e começou a caminhar para a saída da caverna.
Liang e Bai Qiu estavam deitados, tentando recuperar o fôlego e processar o que acabara de acontecer. A derrota era amarga, mas o fato de terem sido superados por Barbara, alguém que antes consideravam fraca, era ainda mais humilhante.
— Vamos, Liang — disse Bai Qiu, finalmente se levantando. — Precisamos sair daqui antes que alguém nos encontre. Não podemos deixar que isso chegue aos ouvidos dos outros discípulos.
Liang assentiu, embora ainda estivesse se recuperando. Eles se levantaram, limpando a poeira de suas roupas e sentindo a dor em seus corpos.
— Ela não vai ficar assim para sempre — murmurou Bai Qiu, olhando na direção de Barbara. — Da próxima vez, vamos nos preparar melhor. Não podemos deixar que ela nos subestime novamente.
Com isso, os dois saíram da caverna, cientes de que suas ações poderiam ter consequências sérias. Liang estava pensando em como eles poderiam continuar a investigar Barbara, enquanto Bai Qiu estava focado em como se vingar. O ambiente ao redor deles estava tranquilo, mas a tensão entre eles ainda era palpável.
Enquanto isso, Barbara, ao sair da caverna, sentiu um misto de alívio e satisfação. Ela havia provado seu valor e defendido seu lugar, mas sabia que a luta contra os rumores e a inveja estava longe de acabar. E agora, com Liang e Bai Qiu em seus calcanhares, ela precisaria ficar atenta.
Ainda se sentindo energizada pela luta, Barbara decidiu que era hora de se concentrar em seu cultivo e no que realmente importava — seu progresso e as plantas espirituais que cuidava. Mas uma voz na parte de trás de sua mente não parava de questionar: "E se eles voltarem? O que eu vou fazer se descobrirem o meu segredo?"
Com essas perguntas ecoando em sua mente, Barbara se afastou, determinada a não deixar que a sombra de Liang e Bai Qiu a afetasse. Sua jornada na seita estava apenas começando, e ela estava disposta a enfrentar qualquer desafio que surgisse em seu caminho