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Bai Qiu, agora machucado e cheio de marcas roxas pelo corpo após a surra que havia levado de Barbara, se refugiou em sua caverna pessoal. O ambiente estava em silêncio, mas dentro dele, a frustração e a raiva fervilhavam. Ele se sentou no chão, apoiando as costas na parede fria, enquanto tentava se acalmar.

— Ela vai pagar por isso — murmurou para si mesmo, a fúria queimando em seus olhos. A derrota humilhante ainda ecoava em sua mente, e a ideia de Barbara conquistando prestígio na seita o deixava ainda mais irado. Agora, ela era uma discípula interna respeitada, e sua ascensão o fazia sentir-se cada vez mais insignificante. Ele precisava agir rapidamente para reverter essa situação.

Bai Qiu começou a traçar um novo plano. A ideia de sabotar as plantas de Barbara tinha sido apenas um primeiro passo, mas falhou miseravelmente. Agora, ele precisava ser mais estratégico. Ao observar a rotina da seita, ele percebeu que Barbara frequentemente saía em missões fora dos arredores da seita para coletar ervas ou atender a tarefas atribuídas a ela.

— É isso! — exclamou, uma expressão astuta surgindo em seu rosto. — Quando ela sair da proteção da seita, será a oportunidade perfeita para atacá-la. Dessa vez, não vou subestimar suas habilidades. Preciso de um plano que a pegue desprevenida.

Enquanto refletia sobre os melhores métodos para vencê-la, Bai Qiu também pensou em como poderia desacreditar Barbara na seita. Se conseguisse arruinar sua reputação, tornaria mais difícil para ela manter a posição que havia conquistado. Ele imaginou várias maneiras de fazer isso, desde espalhar rumores sobre sua habilidade até montar emboscadas durante suas missões.

— Se eu puder fazer com que os outros vejam que ela não é tão talentosa quanto pensam, tudo mudará a meu favor — murmurou, um sorriso sombrio se formando em seus lábios.

Ele passou os dias seguintes planejando meticulosamente sua vingança. Bai Qiu sabia que tinha que ser paciente e esperar a oportunidade certa. Enquanto isso, observava Barbara de longe, prestando atenção a cada movimento dela. Sabia que, na próxima vez que se encontrassem, ele estaria preparado para a luta e determinado a garantir que a vitória fosse sua.

Com a mente cheia de planos, Bai Qiu finalmente se levantou, determinado. Ele não apenas buscava vingança; ele queria restaurar sua posição e mostrar a todos que era ele quem merecia o prestígio e a atenção da seita. E, acima de tudo, queria fazer Barbara pagar por sua arrogância.

Barbara estava em sua caverna, cercada pelo aroma fresco das ervas espirituais que cresciam em seu jardim mágico. O espaço estava imbuído de uma energia vibrante, e a luz suave do sol filtrava-se através da entrada, iluminando seu pequeno refúgio. Hoje, ela tinha um objetivo claro em mente: preparar sua primeira pílula de recuperação.

As Pílulas de Recuperação eram muito comuns no Murim, conhecidas por sua eficácia em curar ferimentos. Como uma alquimista iniciante, Barbara sabia que essas pílulas seriam uma ótima maneira de ganhar pedras espirituais. Com suas reservas atuais de pedras esgotadas após alimentar seu jardim no espaço mágico, ela precisava encontrar uma maneira de reabastecer sua riqueza. Vender as pílulas que produzia seria o caminho mais prático.

Ela se dirigiu ao seu jardim mágico e colheu algumas ervas espirituais que já estavam prontas para serem usadas. Cada planta que ela pegava parecia vibrar com energia, e Barbara sabia que estava escolhendo os ingredientes certos. Após reunir tudo que precisava, ela voltou para a mesa de alquimia, onde o antigo forno estava preparado para o trabalho.

Com cuidado, começou a preparar as ervas. Barbara cortou, macerou e misturou as plantas, seguindo o que havia aprendido dos manuais do alquimista que encontrou. Enquanto trabalhava, sentia sua raiz espiritual de madeira ressoar em harmonia com o ambiente ao seu redor, como se cada movimento a guiava a fazer o certo. O Qi fluiu por suas mãos, e ela se sentiu cada vez mais confiante.

Após preparar a mistura das ervas, Barbara começou a moldar os ingredientes em pequenas bolinhas, concentrando-se na forma e na textura. Sabia que a consistência era crucial para a eficácia das pílulas. Depois de algumas tentativas, finalmente obteve um resultado satisfatório. Ela colocava cada pílula no forno especial de alquimia, que havia encontrado em seu espaço mágico, e ajustava a temperatura com precisão. O calor do forno se intensificou, e Barbara observava atentamente, a respiração lenta e controlada.

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Enquanto as pílulas se aqueciam, ela refletia sobre o que estava fazendo. Aquela era a primeira vez que estava se aventurando na alquimia de forma tão prática, e a ideia de vender suas criações a intrigava. As Pílulas de Recuperação não apenas poderiam ajudá-la a obter pedras espirituais, mas também poderiam beneficiar outros cultivadores da seita e fora dela. Com isso em mente, seu entusiasmo crescia.

Após alguns minutos, o sinal do forno indicou que o processo estava completo. Barbara cuidadosamente retirou as pílulas, agora firmes e resplandecentes. A satisfação a envolveu ao ver o resultado de seu esforço — pílulas que poderiam realmente fazer a diferença.

Com um sorriso no rosto, ela organizou as Pílulas de Recuperação em um pequeno recipiente, prontas para serem levadas ao mercado. Sabia que precisava se aventurar fora da seita em busca de compradores, mas estava determinada. Agora que tinha uma maneira de gerar uma fonte de renda, ela poderia reabastecer suas pedras espirituais e continuar mantendo seu jardim no espaço mágico vivo.

A cada pílula que ela produzia, Barbara se sentia mais forte e mais confiante em suas habilidades. A alquimia era uma arte, e ela estava determinada a se tornar uma alquimista respeitada. Com o estoque de Pílulas de Recuperação em mãos, Barbara se preparou para a próxima etapa de sua jornada, pronta para explorar o mundo além dos portões da seita.

Bai Qiu observava de longe enquanto Barbara saía da Seita do Cálice Eterno, um olhar de determinação em seu rosto. Ele a seguiu, mantendo-se nas sombras, atento a cada movimento dela. Quando ela chegou ao mercado, seus olhos se fixaram nas Pílulas de Recuperação que ela estava vendendo. A imagem de Barbara, confiante e competente, o irritava profundamente.

— Como ela pode ter um estoque de pílulas de recuperação? — murmurou para si mesmo, a desconfiança crescendo dentro dele. — Nunca a vi fazer alquimia. O que ela está escondendo?

Enquanto observava, notou que Barbara estava com uma grande quantidade de pedras espirituais, reluzindo em seu recipiente. A ira e a inveja pulsavam em seu coração. Ele sabia que precisava agir. Bai Qiu planejava atacá-la, mas não antes de derrubar sua reputação na seita. Sabia que Barbara não tinha muitos amigos — era quase uma eremita — e a única conexão que tinha era com o ancião Wei Jian Qiu, que a ensinava. Isso tornava o plano ainda mais viável: se ele conseguisse espalhar rumores malignos sobre ela, sua imagem seria danificada, e ele teria uma chance de se destacar novamente.

Enquanto elaborava seu plano, Bai Qiu a seguiu por uma rua deserta do mercado, onde a iluminação era fraca e poucos passantes poderiam notar a cena. Agora era o momento ideal para confrontá-la. Com um sorriso arrogante, ele decidiu que a atacaria, aproveitando a desvantagem de estar sozinho.

— Ei, Barbara! — gritou ele, aproximando-se rapidamente. — Você não deveria estar aqui, longe da proteção da seita. Vamos ver se você realmente é tão boa quanto dizem!

Barbara, surpresa, virou-se para encarar Bai Qiu. A expressão dele estava cheia de hostilidade, e, em um instante, o ar se tornou tenso entre eles. Sem hesitar, ele lançou um ataque, tentando golpeá-la com um soco.

A luta começou, e os dois trocaram socos, chutes e estapeadas. Barbara, com seus reflexos rápidos e sua experiência em artes marciais, rapidamente tomou a dianteira. A adrenalina pulsava em suas veias enquanto ela esquivava dos ataques de Bai Qiu e contra-atacava com golpes precisos.

Bai Qiu tentava manter-se firme, mas sua força e habilidade não podiam competir com a de Barbara. Cada golpe que ela desferia o atingia com a força de uma tempestade, e logo ele estava lutando apenas para se manter em pé. Ele percebeu que sua tentativa de roubar algo dela era uma ideia fútil, pois Barbara não era apenas habilidosa — ela estava determinada a não permitir que ninguém a derrubasse.

Após alguns minutos de luta, Bai Qiu, exausto e machucado, decidiu que era melhor recuar. Ele deu um passo para trás, ofegante, olhando para Barbara com raiva.

— Você vai pagar por isso, Barbara! Na próxima vez, não serei tão gentil — gritou ele, sua voz cheia de amargura enquanto se afastava.

Barbara, ainda em pé e com a respiração controlada, observou-o fugir, uma mistura de alívio e frustração percorrendo seu corpo. Sabia que essa não seria a última vez que Bai Qiu tentaria atacá-la. No entanto, seu bolso com pedras espirituais permanecia intacto, e isso lhe trouxe um suspiro de alegria.

— Ele pode tentar o que quiser, mas não conseguirá me derrubar — murmurou para si mesma, voltando ao seu trabalho. Determinada a não deixar que a inveja de Bai Qiu a afetasse, Barbara sabia que precisava se concentrar em seus próprios objetivos e em como poderia continuar a crescer como alquimista e cultivadora.