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livro 2 capitulo 1

Barbara estava se preparando para deixar a caverna, que se tornaria seu lar nos últimos doze meses. Durante esse tempo, ela enfrentou inúmeras aventuras, cada uma mais desafiadora que a anterior. Agora, senti que era hora de partir em uma nova missão, uma que havia escolhida no balcão de missões da seita: livrar um vilarejo das garras de um grupo de bandidos.

Enquanto arrumava seus pertences, Barbara pegou seu lançamento, feito do elemento madeira, uma arma que havia se tornado uma extensão de seu próprio ser. Ao segura-la, senti a energia ressoar em suas raízes espiritualmente, como se a lança estivesse viva, vibrando em harmonia com sua determinação. Com um último olhar para a caverna que a acolheu, ela a colocou na mochila, que já pesava em suas costas.

Com a mente focada e o coração pulsando de expectativa, Barbara decidiu que era hora de partir

Os bandidos das montanhas, conhecidos como os Ladrões de Sombras , tornaram-se uma praga para as caravanas que atravessam a região. Especializando-se em roubar comerciantes despreparados, eles agora fixaram seus olhos em um vilarejo pacífico, decidiram o tomá-lo de assalto. A audácia dos bandidos chegou a um nível alarmante; a seita do Cálice, antes reverenciada por sua força e proteção, perdeu inúmeras caravanas para esses assaltantes implacáveis. Os rumores de que as mercadorias dos comerciantes acabaram nas mãos dos Ladrões de Sombras espalharam-se como um incêndio pela seita, erodindo a confiança dos membros.

Diante dessa crise, a seita finalmente decidiu que era hora de agir. Uma convocação foi feita, e entre os voluntários estava Barbara, uma jovem prodígio que se destacou por suas habilidades em alquimia e combate. Sua coragem e determinação a levaram a assumir essa missão crucial: livrar o vilarejo do domínio dos bandidos e restaurar a honra da seita.

Barbara sentia uma responsabilidade pesada em seus ombros. Ela sabia que, ao enfrentar os Ladrões de Sombras, não estaria apenas lutando contra um grupo de bandidos; Estaria defendendo a esperança de um povo que sofria sob a opressão e a brutalidade. Armada com sua lança de madeira, que ressoava com suas raízes espirituais, ela partiu em direção ao vilarejo, determinada a devolver a paz àqueles que haviam sido aterrorizados.

Após uma longa e cansativa caminhada, Bárbara finalmente chegou aos arredores do vilarejo. O sol já estava se pondo, tingindo o céu com tons de laranja e roxo, criando um cenário tão bonito quanto inquietante. Com o coração acelerado, ela se escondeu atrás de uma árvore frondosa, observando atentamente os dois bandidos que estavam de guarda na entrada da vila.

Os homens, relaxados e descuidados, deixam ser mais específicos em suas conversas e risadas do que em cumprir seu dever. Barbara respirou fundo, sentindo a energia do Qi fluindo pelo seu corpo. A lança que ela tinha em mãos, seu lançamento feito do elemento madeira, começou a brilhar levemente, como se estivesse respondendo ao seu desejo de proteger os inocentes.

Com passos silenciosos, Barbara avançou, utilizando a furtividade para se aproximar dos bandidos. Em um movimento rápido e preciso, ela canalizou seu Qi para fortalecer a lâmina de lançamento. Em um piscar de olhos, lançou-se sobre os dois, lança sua cortando o ar com uma graciosidade mortal. Um movimento certo, e os dois bandidos caíram no chão antes mesmo de perceberem que estavam em perigo. Bárbara fez isso de maneira rápida e misericordiosa, desejando acabar com suas vidas antes que pudesse causar mais mal ao vilarejo.

Após garantir que a entrada estava livre, ela olhou em direção ao interior da vila. As casas, com suas luzes apagadas, razoavelmente relacionam um profundo desespero e temor, mas havia uma taberna em particular que se destacava. Das janelas, uma luz fraca escapava, e o som de risadas e gritos festivos reverberava pelo ar. A atmosfera estava repleta de cheiro forte de bebida, um convite à despreocupação dos bandidos que ainda se encontravam lá dentro.

Bárbara se escondeu mais uma vez, observando pela janela. Os homens, aparentemente embriagados, celebravam a captura do vilarejo, rindo e contando histórias de seus "grandes feitos". O desprezo e a arrogância deles eram palpáveis. Mas onde estaria o líder dos Ladrões de Sombras? Ela provavelmente encontrará o responsável por essa opressão.

Determinada, Bárbara decidiu que era hora de entrar. Com um plano em mente, ela se moveu para a porta dos fundos da taberna, onde esperava encontrar um acesso mais discreto. A adrenalina pulsava em suas veias, e, ao mesmo tempo, a ideia de confrontar os bandidos a deixava ansiosa. Sabia que a verdadeira batalha ainda estava por vir.

Barbara empurrou lentamente a porta dos fundos da taberna, o rangido da madeira quase ensurdecedor em meio ao burburinho interior. O ambiente estava impregnado de risadas altas e o aroma forte de álcool, enquanto os bandidos se reuniam em mesas improvisadas, exibindo suas conquistas e contando histórias de seus últimos saques. Eles estavam tão absortos em suas celebrações que não perceberam a presença da jovem guerreira que entrava.

As paredes de madeira eram cobertas por pichações e marcas de copos, e as mesas estavam abarrotadas de copos, comida e homens ruidosos, todos ignorando uma tensão crescente no ar. A luz fraca de lanternas balançava, criando sombras dançantes que não davam vida aos próprios fantasmas que as almas perdidas da vila haviam deixado para trás.

Barbara faz parada na entrada, observando a cena. O líder dos Ladrões de Sombras, um homem corpulento com uma cicatriz que cruzava seu rosto, estava cercado por um grupo de seus seguidores, que riam alto e gesticulavam enquanto contavam sobre uma última caravana que havia atacado. A indiferença deles em relação ao sofrimento que causavam era quase insuportável para ela.

Sabendo que a oportunidade não poderia ser desperdiçada, Bárbara respirou fundo e decidiu agir. Com um movimento ágil, ela se lançou em direção à primeira mesa, onde dois bandidos ficaram tão embrigados que mal conseguiram ficar em pé. A lâmina de sua lança ressoou com a energia do Qi, pronta para desferir um golpe certo.

Com um giro elegante, ela investiu contra um dos bandidos, atingindo-o no pescoço. Ele mal teve tempo de entender o que estava acontecendo antes de cair no chão, sem vida. O outro homem, surpreso, tentou se levantar, mas Barbara era mais rápida. Usando a força da gravidade a seu favor, ela pulou sobre a mesa, desferindo um golpe devastador que fez o copo do bandido se espatifar contra o chão, enquanto ele também se juntava ao seu companheiro na escuridão.

O barulho do impacto atraiu a atenção dos outros bandidos, que se viraram com expressões de choque e raiva. O ambiente, antes do festivo, transformou-se em um campo de batalha em um instante. Bárbara percebe que não havia mais volta; ela estava ali para acabar com a tirania que esses homens impuseram ao vilarejo.

A adrenalina corria em suas veias enquanto ela avançava. Com movimentos rápidos e precisos, ela se lançou contra o próximo grupo de bandidos. Um grito ecoou pela taberna enquanto um deles tentava sacar uma faca, mas Bárbara era implacável. Ela desferiu uma estocada, derrubando mais um inimigo e fazendo com que os outros hesitassem por um breve momento.

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Com a confiança crescendo, Bárbara sentiu a conexão com seu lançamento se intensificar. Cada movimento era fluido e certo, como se ela estivesse dançando em um campo de batalha. Os bandidos se espalharam, tentando encontrar uma maneira de cercá-la, mas sua determinação e habilidade eram maiores. O eco dos seus gritos e o clangor do metal se misturavam a risadas que se transformavam em gritos de pavor.

Finalmente, ao ver o líder, Barbara sentiu uma onda de determinação. Ele era o símbolo da opressão que havia atormentado o vilarejo. O ambiente era caótico, mas ela não poderia hesitar. Com um grito de guerra que ecoou pelo ar, ela avançou em direção a ele, pronta para terminar o que havia começado.

Barbara avançou pelo cenário caótico da taberna, seu olhar fixo no líder dos Ladrões de Sombras. Ele estava à mesa, cercado por seus seguidores, que, agora atordoados, observavam a luta em silêncio. O homem era imponente, com uma estatura que parecia absorver a luz ao seu redor. Sua cicatriz não foi apenas um símbolo de suas vitórias, mas também uma marca que refletia sua experiência e crueldade. Ele segurava uma espada longa, que reluzia sob a luz das lanternas, como se estivesse ansiosa para provar o sangue de um adversário.

“Uma novata da seita, é?” ele zumbiu, analisando suas vestimentas. “O que você acha que vai conseguir com esse lançamento de madeira? Está longe de ser o que precisamos para derrotar um verdadeiro guerreiro.”

Barbara sentiu uma onda de raiva, mas também de determinação. A arrogância do homem a instigava, e a atmosfera carregada de tensão fez seu coração acelerar. “Não sou apenas uma novata, e você subestima o poder da seita. Sua tirania termina hoje!”

Com um grito de desafio, ela avançou, seu lançamento feito do elemento madeira resplandecendo com a energia do Qi. A lâmina dançou pelo ar enquanto ela realizava uma estocada rápida. O líder desviou com facilidade, utilizando uma lâmina longa para bloquear o ataque, e a força do impacto reverberou nos dois.

O duelo se intensificou rapidamente, com Barbara utilizando sua agilidade e habilidades de combate em uma coreografia que misturava ataques diretos e movimentos evasivos. Ela girou e deslizou, desferindo uma série de ataques rápidos, enquanto o líder, embora mais lento, contra-atacava com cortes precisos e poderosos. O som do metal se chocava ecoava pela taberna, criando um ritmo que combinava com os gritos de assombro dos bandidos.

Barbara sabia que eu deveria ser astuta. O líder tinha força bruta, mas ela tinha inteligência e estratégia. Com um movimento astuto, ela fingiu um ataque à direita e, quando ele se preparou para a defesa, rapidamente girou em um movimento de 180 graus e destruiu seu lado esquerdo. O líder foi pego de surpresa, mas conseguiu bloquear o ataque, embora não sem um custo. A lâmina de sua espada arranhou a pele de seu braço, deixando um corte profundo.

“Você tem habilidade, garota,” ele comentou, um sorriso arrogante se formando em seu rosto. “Mas você ainda não entendeu. Eu sou o terror desta região, e você é apenas uma formiga tentando morder um gigante.”

Com essa provocação, ele lançou um ataque poderoso, usando a força de seu corpo para aplicar a espada em um golpe que poderia facilmente desferir um golpe mortal. Barbara se esquivou rapidamente, suas raízes espiritualmente vibrando com cada movimento. A dança entre eles foi uma batalha de astúcia contra força, e ela estava determinada a sair vitoriosa.

Em um momento de inspiração, Bárbara decidiu usar o ambiente a seu favor. Ela saltou para cima de uma mesa, os bandidos gritando e recuando, e com um giro, fez a lançar brilhar com uma energia intensa. “Você acabou com isso agora!” Sensacional, concentrando seu Qi em um ataque devastador.

Ela lançou um lançamento com toda a força que tinha. O líder, surpreso, declarou sua espada para bloquear, mas a força do ataque foi poderosa demais. Um lançamento se chocou com a lâmina, causando uma explosão de energia que reverberou pela taberna, fazendo com que as janelas tremessem.

No instante seguinte, enquanto o líder tentava recuperar o equilíbrio, Bárbara saltou para a frente, usando a fraqueza momentânea dele a seu favor. Com um movimento ágil, ela se moveu e desferiu um golpe vertical com a lâmina de sua lança, mirando diretamente ao seu coração. O líder, agora sem tempo para se defender, viu seu mundo se transformar em um borrão antes de tudo escurecer.

Ela olhou para o corpo caído do líder, sentindo a adrenalina pulsar em suas veias. O silêncio que a batalha parecia um testemunho do fim de uma era de opressão. Os bandidos restantes, agora sem liderança e desmotivados, voltaram a recuar, e a vitória de Bárbara ressoava como um sinal de esperança para a vila.

Após o embate intenso na taberna, Barbara se levantou, ofegante, mas triunfante. A vitória sobre o líder dos bandidos trouxe um alívio imediato, mas havia mais a fazer. Com determinação, ela se dirigiu ao porão da taberna, onde os habitantes do vilarejo estavam presos. Cada passo que dava ecoava sua determinação em não apenas derrotar, mas também libertar.

Quando chegou à porta enferrujada, ela usou sua lança para arrombar as correntes que a mantinham fechada. A porta se abriu com um rangido pesado, revelando rostos pálidos e assustados. Os olhos deles brilharam com uma mistura de esperança e confusão ao ver a jovem cultivadora. "Estão livres agora," disse Barbara, seu coração pulsando com compaixão. "Os bandidos não voltarão mais."

As pessoas hesitaram por um momento, mas, gradualmente, foram emergindo da escuridão, um a um. Ela rapidamente distribuiu pílulas de recuperação que havia preparado, observando como a cor voltava ao rosto dos feridos. "Isso vai ajudar vocês a se recuperarem," afirmou, enquanto cada um aceitava o remédio com gratidão. “Vocês são mais fortes do que pensam. A cura vem de dentro, e vocês têm que acreditar nisso.”

Com as portas abertas e a esperança renovada, os habitantes do vilarejo começaram a se reunir. Barbara se sentiu grata ao vê-los se unirem, compartilhando histórias sobre os horrores que enfrentaram, mas também sobre a resiliência que cultivaram. Era uma cena que vibrava com a vida e a força humana, e ela não poderia se sentir mais honrada por ser parte disso.

Quando o sol começou a se pôr, tingindo o céu de laranja e rosa, os habitantes do vilarejo decidiram organizar uma celebração em homenagem à jovem discípula do Cálice Eterno. Preparativos começaram rapidamente; mesas foram montadas no centro da vila e decoradas com flores silvestres e lanternas que lançavam uma luz suave sobre o ambiente.

“Não é apenas uma celebração,” explicou um dos anciãos da vila, com a voz embargada de emoção. “É uma forma de agradecer à nossa salvadora. Barbara, você trouxe esperança de volta a nós!”

Os habitantes começaram a dançar e cantar ao redor da fogueira, enquanto a comida abundante e saborosa era servida. O aroma de pratos tradicionais misturava-se ao ar fresco da noite, criando um ambiente acolhedor e festivo. Barbara se juntou a eles, seu coração aquecido pela alegria que emanava da comunidade.

Ela olhou em volta e percebeu que a celebração não era apenas uma homenagem a ela, mas um símbolo de superação e união. As risadas das crianças, o brilho nos olhos dos mais velhos e a música que preenchia o ar eram um lembrete de que, mesmo em tempos de escuridão, a luz sempre poderia ser encontrada.

À medida que a festa continuava, um dos habitantes se aproximou de Barbara com uma pequena caixa nas mãos. “Isso é para você,” ele disse, a gratidão transbordando em suas palavras. Ao abrir a caixa, Barbara encontrou um amuleto artesanal, representando um símbolo de proteção e prosperidade, uma verdadeira expressão do amor e respeito que a vila tinha por ela.

“Que este amuleto te proteja em todas as suas jornadas,” o homem continuou. “Você é agora uma parte de nossa família.”

Com lágrimas nos olhos, Barbara aceitou o presente. Sentiu que havia conquistado algo muito mais significativo do que qualquer batalha que já havia vencido. Ela se tornou um símbolo de esperança e renovação, não apenas para a vila, mas também para ela mesma.

Naquela noite, sob as estrelas brilhantes, Barbara dançou com os habitantes, sua risada se misturando à música. Era um momento de alegria pura e um lembrete de que a bondade sempre prevalece, mesmo diante da adversidade. Ela estava pronta para novas aventuras, mas agora, sabia que tinha um lar, uma comunidade que sempre a acolheria.