[Não sejam tímidos, este é o irmão de vocês, Graco. Ele pode ter pouco mais de meio ano de idade, mas gostará de vocês dois. Falem com ele, Kibi e Uvu.]'
Vermuthi, com sua típica pró-atividade animada, fala com convicção a seus dois filhos enquanto pega Graco em suas mãos calejadas. Kibi e Rualovu, encaram com incerteza, Kibi pela fragilidade de seu novo irmão e Rualovu por não saber o certo o que fazer, é a primeira vez que eles vêem um bebê.
Vermuthi, com Graco em seus braços, mostra ele de perto para seus dois filhos, ele lentamente caminha até a grande janela e é seguido pelas crianças agora curiosas.
'[Graco gosta de ver a paisagem da propriedade, veja como ele fica olhando hipnoticamente para o campo.]'
Vermuthi diz com certeza, pois mesmo estando fora durante maior parte do dia, ele ainda tem o hábito de, quando pode segurar Graco, assistir suas reações gordinhas.
'[Pai, posso segurar ele? Vou ter cuidado.]' Kibi pediu com antecipação mal disfarçada.
'[Pode, queridinha. Mas pega que nem eu estou fazendo, pelas costas dele.]' Vermuthi, assentindo com o cuidado e capacidade de Kibi para segurar Graco, abre um sorriso carinhoso.
No cuidado processo de transferência da carga rechonchuda que Graco se tornou, Kibi se concentra na função cautelosa. Após acomodar Graco em seus braços infantis, Kibi observa ele com seus olhos cinzas foscos.
'[Você é muito fofinho, Ac. Pai, a mãe Yuy não está o alimentando muito? Ele é bem gordinho]' Kibi, entusiasmada por ter um novo irmão, diz carinhosamente o primeiro apelido de Graco]'
'[ Os bebês após meses, ficam assim Kibi, é o crescimento normal.]'
'[Ac, como assim, isso é outro de seus apelidos?]' Rualovu, se manifesta rindo da criatividade de Kibi e de pena cômica por Graco.
Mas logo em seguida está atestando a veracidade das palavras de sua irmã Kibi, passando a mão pela cabeça e dedo indicador no narizinho de Graco.
'[É um bom apelido, Uvu. Papai gostou, olha a cara dele]'
Kibi, a originadora de todos os apelidos carinhosos da abreviação do nome dos membros da casa Lhublu Drumoxan, diz enquanto dá uma pequeno sorriso maroto. E todos apreciam este afeto peculiar de Kibi.
Rualovu tirando seu olhar neutro de Graco para ver o rosto de seu pai, vê somente um sorriso bobo em seu rosto com covinhas entre a barba rala.
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‘[É um bom apelido, minha garotinha. E seu irmão louco não o aprecia porque só ri o dia todo igual uma hiena das montanhas.]' Dando de ombros, Rualovu se surpreende ao ser erguido facilmente.
Vermuthi, após dizer isso, se agacha rapidamente e abraça Rualovu pela cintura, levantando-o até os ombros e o colocando sentado lá. Em sua posição feliz, Rualovu inicia seu coro de risadas enquanto traça suas pernas pelo pescoço grosso e abraça a cabeça robusta de seu pai.
'[Hoje tu voa Uvu, segura com força, rumo ao jardim hoje]' Vermuthi vocaliza sua sentença com apetite por diversão com seu filho ruivo.
'[Corre, pai. Pula a escada também]' Rualovu diz apressadamente, mas seu pai já o leva com exaltação, fazendo sua franja comprida voar acima de seu rosto.
'[ O sujo falando do mal lavado. Vamos lá fora, Ac, ver o jardim que o Vô Glob cuida.]'
Kibi diz com carinho e alegria crus, tanto por ter simplesmente adorado seu irmãozinho e por achar muito engraçado as maluquices dos gêmeos de personalidade, Vermuthi e Rualovu.
Saindo andando do quarto de seu pai e mães enquanto assiste eles dispararem risonhos pelo corredor de madeira de quatro metros de largura, Kibi têm estampado em seu rosto, como Graco, um leve sorriso.
Ao lado esquerdo de Kibi há um conjunto de janelas retangulares verticalmente posicionadas que se projetam para fora da residência. E à sua direita, em uma distância de cinco metros a cada uma, há cinco portas largas de madeira castanho escuro lisa, exceto a última que se distancia por sete metros.
Nestas portas, existem nomes escritos em uma pequena placa retangular colocada verticalmente ao lado das portas. Kibi passando lentamente com Graco em seus braços infantis, chega ao final do corredor, onde na direita há uma escada com degraus intrincados de madeira, e mais à frente existe uma porta dupla que leva a outro quarto.
Kibi para onde está e aponta com sua mão esquerda para a porta à sua frente enquanto explica baixinho para um Graco curioso.
'[Ali é o quarto do Vô Glob, papai e mães decidiram dar este quarto a ele, pois ele é mordomo chefe das mães desde que elas eram crianças.]'
'[O quarto perto da escada é o maior entre os do lado direito do corredor, Ac. Tia Kae e Tio Moi moram nele, pois são casados.]'
'[Eu e Uvu dormimos no mesmo quarto, os dois últimos estão somente com os móveis, mas um deles será teu, Ac]'
Kibi diz serenamente sua explicação para Graco, que consegue entender somente os nomes no meio das frases e relacionar com seu dedo apontado para a porta de cada quarto. O alfabeto vertical é uma confusão para Graco e Eztli.
Descendo a escada com cuidado, Kibi leva Graco para um local retangular que consiste em uma sala de estar conectada a uma cozinha.
Graco, assistindo com interesse os lugares de sua nova casa, avista na cozinha, fogões à lenha, churrasqueira e forno de tijolos pretos que sobem a parede.
Uma pia de metal, armários de madeira com vidros, um enorme balcão de mármore e uma luxuosa e grande mesa retangular de cinco cadeiras laterais e uma em cada canto.
Cadeiras forradas no assento com um estofado confortável de cor roxo escuro, a mesa toda polida com uma madeira lisa e escura.
Na sala, Graco vê três sofás que provavelmente tem assento para quatro pessoas cada e duas poltronas, todos de couro negro e circundando uma lareira que vai até o teto e feito de uma pedra cinza escurecida.
Todo o cômodo da casa é ambientado e claro devido aos cristais brancos nas paredes da típica madeira negra e pelas janelas que iluminam pela luz do sol da manhã. Gerando uma bela discrepância da obscuridade natural da casa que parece sugar a reluzente claridade natural.
Seguindo em frente a escada, está uma porta dupla de madeira bruta que leva direto para o pátio da propriedade. Seguindo este caminho, Kibi caminha sem perceber o interesse de Graco por seu novo lar aparentemente arcaico e de décadas.
Quando chegam em frente a porta escancarada, Kibi pará e dá a seu irmão a visão completa do jardim.
Com altas árvores negras de folhas verdes escuras características da madeira da casa, Graco percebe a relação. Um jardim majoritariamente com flores roxas quase negras, mas também de muitas brancas e seguidas de cinzas, grama bem cuidada, tudo cuidadosamente aparado, harmônico e que transmite a diligência de Globrilov.
Com bancos da típica madeira, mas com intrincados brancos e cinzas, e uma fonte antiga de mármore bem zelada no centro do lindo quintal.
Seguindo o caminho de pedras que leva a fonte que jorra água cristalina e têm a estátua esculpida de um lobo caído e ferido por uma cimitarra curva, sendo protegido por outros lobos raivosos. A maestria de tal arte transparece a emoção dificilmente perceptível em animais.
Kibi, mesmo sendo sua primeira vez segurando e vendo um bebê, acha estranho o silêncio de Graco na caminhada, nenhum ruído ou choro, simplesmente estoico, como se estivesse tentando sentir o máximo que pode.
Esta atitude a deixa descontraída também, ela incomumente sente uma enorme avalanche de tranquilidade.
Vendo as brincadeiras de seu pai e irmão de longe, avistando Globrilov calmamente varrendo a trilha de pedra que leva aos bancos, olhando para suas mães sentadas ao lado do quieto e manso Moíah, que têm o seu grande e espesso cabelo castanho sendo penteado por uma Kalinie alegre que conversa extrovertidamente com Yuliya e Kletka.
'[Gostando da visão Ac, meu irmãozinho fofo?]' Kibi, já esquecida sobre o silêncio de Graco, diz esperando inconscientemente que Graco a entenda. Obviamente, quem os vê, os acha muito parecidos.
O grupo do banco acena com as mãos, Vermuthi e Rualovu criam o único som no pátio, o de gritos e gargalhadas felizes. Globrilov somente assiste tudo com um leve sorriso.