E a escuridão surgiu, na vontade de anjos de poder em experimentar não ser amor, demônios que se fizeram. Na terrível dor em que se viram aprisionados desejaram que todos dela partilhassem.

Na consciência que se expandia pelo multiverso, num pequeno planeta, luz e escuridão, vida experimentando em se resolver.

Mercator é um velho demônio guerreiro do começo das eras, e Éfrera é uma demiana caída, uma vigilante, considerada uma das melhores guerreiras que foi derrubada do céu. Os vigilantes enviam Éfrera contra Mercator, porque eles temem esse demônio, que dizem foi um dos poucos que teve sucesso em matar um arcanjo.

Porém, quando se encontram, algo parece nascer entre os dois. É um respeito e uma desconfiança de que, talvez, estivessem sendo usados por velhos poderes em conflito.

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Já Uivo é uma pessoa comum, com poderes comuns, enquanto Allenda é uma guerreira experimentada, que retorna para casa em atendimento a um chamado dos anciões, porque uma guerra terrível está para começar. Quando os dois se encontram nasce entre eles dois uma estranheza perigosa, apesar de todo o deslumbramento que um em outro parece causar.

Na tentativa de limpar velhos conceitos e velhas decisões, a vida procura um novo ponto de equilíbrio, se preparando para sentir as promessas que o vento sussurra, na vontade de um deus que todos julgam oculto.

A vida nunca para, nunca se satisfaz. Nesse caminhar as consciências se tocam e se testam, se sentem, e se perguntam como a vida podia ter sido antes como foi, porque, agora, parece impossível que continue até mesmo com essa lembrança.

Por mais que a lógica insista em dizer que estaria melhor se deixasse de lado o que assusta, a alma sabe acalentar a esperança de uma redenção.

Allenda e Uivo, Éfrera e Mercator... O que o Trovão preparou?

Sigam com eles, então, na aventura que nunca irá se satisfazer... Talvez eles consigam a reposta.

Akindará,

Mikael Lenyer