Talvez a oitava era seja mais especial do que se pensava. Foi nessa era que Mercator e Éfrera se encontraram, e se viram, como foi nessa era que Uivo e Allenda também se encontraram, e também se viram. Tudo leva a crer que esses quatro seres de poder irão exercer um papel importante nessa era, que os seres mágicos desconfiam que caminha para um desfecho há muito vaticinado, porque os demônios das terras altas desejam as terras baixas e, mais ainda, os seres que ali habitam.

A grande guerra, a guerra fimdeera parece estar se levantando no horizonte, e as forças já começam a apontar suas armas e a fazer suas escolhas.

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Mas há um compasso de espera, um movimento oculto, onde se envolvem anjos, caídos, demônios, nefelins, dahrars, pessoas, humanos e os próprios deuses, através das mutas.

Mas, também é nessa era que um demônio indeciso, procurando se reconhecer na face do tempo, e um outro, assustado com a possibilidade do que pode ser, estão sendo colocados em evidência.

Como já foi dito anteriormente, muitos dos acontecimentos deste livro estão contidos na série de livros OS DANATUÁS, quase que de forma idêntica à aqui narrada. Quase porque, como é um relato, e não em primeira pessoa, mas sim a estória de um observador atemporal, falas podem estar diferentes e os locais podem não ser exatamente como em OS DANATUÁS. No entanto, em essência são os mesmos.

Então, que se sigam com eles, nessa estória que, tal como a nossa própria estória, nunca encontrará um fim.

Akindará,

Mikael Lenyer