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Tetsu no Chikara: Saigo no Kibo
Capítulo 105: General!

Capítulo 105: General!

Elas subiram no helicóptero, prontas para partir, mas, antes que decolassem, a voz de Aiko surgiu no rádio.

— Não vão! — disse Aiko, sua voz soando alarmada.

— O que aconteceu? — exclamou Mira, preocupada, agarrando o rádio rapidamente.

— O ghoul que achamos que era um general foi eliminado. Subam na muralha e olhem para o céu! — respondeu Aiko, sua voz séria e urgente.

Sem hesitar, Mira e Rem saíram do helicóptero, virando seus olhares para o céu.

— Não vejo nada... — murmurou Rem, estreitando os olhos.

— Vamos subir. Espere aqui! — disse Mira ao piloto.

— Certo! — respondeu o piloto, ficando próximo ao helicóptero, atento.

Mira então manifestou seus tentáculos e, num movimento ágil e firme, envolveu sua mãe em um abraço seguro.

— Segura firme! — disse Mira, enquanto os tentáculos começavam a escalar a muralha com rapidez e precisão, as duas subindo rumo ao topo.

— Será que foi assim que a Ann Darrow se sentiu? — brincou Rem, enquanto Mira a carregava com os tentáculos.

— Para de reclamar! Sua quebra de limite ainda está ativa! — respondeu Mira, seria

— Foi só uma piada! — disse Rem, rindo.

Ao chegarem ao topo da muralha, Mira desceu Rem com cuidado e desfez os tentáculos, preparando-se para a batalha.

— Tem coisas na muralha! — disse Mira, olhando ao redor com atenção.

— São vários ghouls pequenos? E eles estão destruindo as armas! O que está acontecendo? — exclamou Rem, alarmada.

A voz de Aiko ecoou pelo rádio, cheia de urgência: — Foi obra do ghoul que está no céu! Eliminem esses pequenos agora, ou vão acabar com nossas defesas!

Mira e Rem levantaram os olhares, buscando o céu. Lá no alto, a cena era impressionante: o Mini Ghoul enfrentava ferozmente um Ghoul maior, com um porte e presença que deixavam claro sua posição de general.

— Agora esse parece ser um general! — disse Rem, admirada com o embate aéreo.

— Lá no alto não temos como interferir — comentou Mira, cerrando os punhos. — Vamos focar no que podemos fazer!

Mira então levou o rádio ao rosto e deu as ordens: — Vamos eliminar os ghouls que estão em cima da muralha! Todos os soldados, continuem atacando os que estão no chão! Não deixem que alcancem as bases!

— Entendido! — responderam os lideres no radio

Mira e Rem sacaram suas armas e avançaram em direção opostas contra sos pequenos ghouls que infestavam a muralha. Enquanto isso, o embate no céu continuava a lançar sombras de destruição e esperança sobre o campo de batalha.

Enquanto os soldados enfrentavam os ghouls no solo, algo impactou o chão com uma força tremenda, levantando poeira e estilhaços. O estrondo atraiu a atenção de todos — ghouls e humanos. Quando a poeira assentou, a visão foi chocante: o Mini Ghoul, caído, com as asas e os tentáculos dilacerados.

Enquanto os soldados enfrentavam os ghouls no solo, algo impactou o chão com uma força tremenda, levantando poeira e estilhaços. O estrondo atraiu a atenção de todos — ghouls e humanos. Quando a poeira assentou, o cenário era chocante: o Mini Ghoul estava caído, suas asas e tentáculos dilacerados, enquanto uma figura imponente permanecia ereta. O General Ghoul havia pousado no centro do campo de batalha, mas sua postura não era de alguém que acabara de dominar o inimigo.

— Hm. Até que você é forte. — A voz do general soou baixa, mas gelada, como se ele estivesse apenas comentando algo trivial. Seus olhos semi-cerrados escanearam o Mini Ghoul, e ele deu de ombros, como quem já esperava aquele resultado. — Me diga... Por que está desperdiçando tempo ao lado dessa raça fraca? — Ele falou com uma falta de interesse tão evidente que parecia quase insultante, como se a luta em si fosse irrelevante.

O Mini Ghoul, cambaleando, retraiu os restos dos tentáculos e começou a manifestar novos, maiores e mais ameaçadores. Seu corpo tremia, mas seus olhos brilhavam com determinação, recusando-se a ceder.

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— Sabe... Querer enfrentar um general é o tipo de escolha que só leva à morte. — Ele deu um passo à frente, o movimento quase preguiçoso, mas ainda assim carregado de uma aura opressiva. — Mas devo admitir, você é mais interessante do que os líderes de pelotão que estavam aqui hoje. — Ele ergueu um de seus tentáculos, num gesto que parecia tanto um convite quanto uma ameaça.

— Jure lealdade ao monarca — continuou ele, sua voz carregando uma apatia quase provocativa. — E eu te darei algo melhor para fazer... Liderar um pelotão, talvez. — Seu tom deixava claro que, para ele, nada daquilo realmente importava, como se as palavras fossem ditas apenas por hábito.

O Mini Ghoul finalmente se levantou por completo, ignorando a oferta e se preparando para o próximo movimento. O general, no entanto, não parecia frustrado nem irritado. Ele apenas o observava, como alguém que avalia uma peça de xadrez, aguardando o desenrolar da situação sem nenhum senso de urgência.

— O monarca tem interesse nesses trajes... — começou o General, com sua voz fria e desdenhosa. — ...e naquelas duas fêmeas lá em cima. Mas, sinceramente, eu não entendo. Por que ele quer perder tempo com humanos tão insignificantes? — Ele suspirou como se estivesse cansado só de pensar nisso.

— Você fala demais! — gritou Himitsu, avançando com rapidez, sua lâmina brilhando enquanto tentava golpear o General.

O General, sem mover um músculo disse: — Humana, estava com tanta pressa assim para morrer? — Sua voz era cheia de um desprezo calmo, como se a tentativa de Himitsu não passasse de um aborrecimento menor.

Antes que Himitsu pudesse recuar, um tentáculo de um ghoul menor surgiu de um dos tentaculos do general e a perfurou na cintura. O impacto foi brutal, e ela caiu de joelhos, segurando a ferida.

— Himitsu! — gritaram os soldados, a comoção percorrendo as fileiras enquanto o sangue manchava o chão.

Com o rosto torcido em dor, Himitsu cravou os pés no chão e segurou a lâmina com força. — Que bicho irritante! — rugiu ela, girando rapidamente e desferindo um golpe mortal no pequeno ghoul, esmagando ele no chão antes que ele pudesse atacar novamente.

O General assistiu a cena com um olhar quase indiferente, mas um pequeno sorriso — algo entre a diversão e o tédio — apareceu em seus lábios. Ele voltou sua atenção para o Mini Ghoul, que continuava a encará-lo com determinação feroz.

— Você parece querer poder... — disse o General, inclinando levemente a cabeça, como se estivesse observando um inseto interessante. — Mas aqui está a verdade: você não vai mais evoluir. Não importa o quanto coma — humanos ou ghouls. No fim, eles nunca passarão de alimentos para você. — Ele deu de ombros, como se estivesse apenas constatando um fato irrelevante.

O General estreitou os olhos, sua expressão ainda desinteressada, mas sua voz ganhou uma ponta de provocação. — Você parece não ter entendido algo fundamental... — Ele apontou um dos tentáculos na direção do Mini Ghoul, com movimentos preguiçosos, mas ameaçadores. — Você não é um dos escolhidos.

Himitsu, mesmo ferida, se levantou lentamente, apoiando-se na lâmina. — Sendo ele escolhido ou não, nós não vamos deixar você vencer... — disse ela, o brilho feroz ainda em seus olhos.

O General apenas soltou um suspiro longo e desinteressado. — Que desperdício de esforço.

— Hoje não é dia para lutar. — A voz do General era lenta, quase preguiçosa, como se ele estivesse entediado. — Embora tenhamos permissão para subjulgá-los, o Monarca apenas fez o pedido para vim confirmar a quantidade de grávidas. Apresente-as, e pouparei os humanos, como foi acordado. — Ele falava com desdém, os olhos quase sem vida, como se a situação fosse pouco mais que uma distração aborrecida para ele.

— Não temos nada para vocês, seus vermes! — gritou Himitsu, o olhar ardendo de raiva, mesmo enquanto segurava a ferida na cintura.

O General suspirou, como se tivesse acabado de ouvir algo extremamente cansativo. — Claro que não. Humanos... sempre tão previsíveis. — Ele deu alguns passos para trás, seus movimentos calmos, como se não estivesse em um campo de batalha.

— Ele vai recuar? — pensaram Ravena e Joana, trocando olhares rápidos enquanto se aproximavam de Himitsu.

— Fique parada, você precisa tratar isso agora! — disse Lena, preocupada, ajoelhando-se ao lado de Himitsu.

— Não... — Himitsu apertou os dentes e tentou se levantar. — Ele vai fazer alguma coisa... precisa ser impedido!

De repente, o Mini Ghoul avançou em um borrão, indo diretamente contra o General. O campo de batalha pareceu parar por um segundo, mas o General nem piscou.

— Tsc. — Ele balançou a cabeça, como se estivesse desapontado. — É em vão.

Os tentáculos do General começaram a se mover lentamente, mas com um brilho ameaçador. De repente, eles se estenderam para os lados, e então, sem aviso, cada um começou a se fragmentar em dezenas de pedaços, como se ele próprio não tivesse interesse em mantê-los intactos.

— Isso deve ser o suficiente. — Ele murmurou, quase como se estivesse falando consigo mesmo, o tom indiferente, como se estivesse mais preocupado em terminar logo e voltar para algo mais interessante.

Os fragmentos caíram ao chão, mas antes que tocassem a terra, começaram a se contorcer. Eles pulsaram e se transformaram, cada pedaço crescendo e assumindo formas de pequenos ghouls. Em questão de segundos, o campo de batalha estava tomado por essas criaturas, cada uma com olhos brilhantes e movimentos frenéticos.

Os soldados assistiram em horror enquanto os pequenos ghouls corriam em direção aos corpos dos ghouls mortos. Cada criatura se lançava sobre um cadáver, rasgando e devorando-o com uma fome animalesca. Ossos estalavam, carne era dilacerada — o som era grotesco, perturbador.

— Eles estão... se alimentando? — murmurou Lena, a voz quase inaudível.

Assim que um pequeno ghoul terminava de devorar um cadáver, seu corpo começava a mudar. A pele ondulava, como se algo estivesse prestes a emergir de dentro. Garras cresciam, olhos ganhavam um brilho ainda mais cruel, e em poucos segundos, eles haviam assumido as formas dos ghouls que devoraram — clones perfeitos, mas com uma presença ainda mais sinistra.

— Isso é... isso é loucura! — gritou Joana, recuando alguns passos.

O Mini Ghoul tentou atacar o General novamente, mas este levantou a mão, detendo os tentáculos do adversário como se fosse uma tarefa trivial. Ele suspirou mais uma vez, parecendo entediado.

— Eu já avisei que é tolice vir para cima de mim. — Ele disse, segurando os tentáculos do Mini Ghoul como se fossem brinquedos. — Apenas sente-se. Assista. Não há nada que você possa fazer.

Enquanto os pequenos ghouls agora transformados se espalhavam pelo campo de batalha, criando uma cena de completo caos, o General sequer parecia se importar. Sua expressão era a de alguém preso em uma tarefa que não queria realizar.

— Tudo isso é tão desnecessário. — Ele murmurou para si mesmo, olhando para o Mini Ghoul com uma mistura de irritação e desprezo. — Eu deveria estar fazendo algo mais útil agora.

Mesmo enquanto seus inimigos eram subjugados, ele parecia... desinteressado. Como se o massacre que se desenrolava à sua frente não fosse nada além de mais uma dia comum para ele.

— Já chega! — ordenou o general.

No campo de batalha, os ghouls recuaram, deixando vários corpos de soldados espalhados pelo chão.

"O que está acontecendo? Os soldados estão presenciando isso enquanto lutam?" — pensava Emilia, aterrorizada enquanto segurava sua sniper com as mãos trêmulas.

— Fique atrás de nós! — disse um soldado do quinto esquadrão, protegendo-a com determinação.

— Se já haviam reunido as grávidas, deveriam ter falado antes. Agora vejo o resultado de sua escolha impensável. — O general falava em tom desdenhoso, quase entediado, mas sua presença ainda assim impunha respeito e temor.

— Do que ele está falando? — pensavam os soldados restantes, confusos e desconfiados.

— Tem um caminhão se aproximando da entrada! — alertou Aiko pelo rádio.

— Abra a passagem! — ordenou o general com indiferença, suas asas batendo lentamente.

— Você não manda em nós! — gritou Himitsu, enfurecida.

— Não me faça atacar o restante de vocês. Não terão chance. — O tom do general era frio, mas ainda carregava uma ameaça implícita.

— Abra a entrada! — disse Joana, pelo rádio.

— Tem certeza? — exclamou Aiko, hesitando.

— Abra! — confirmou Joana, firme.

A entrada da muralha começou a se abrir com um ruído metálico. O caminhão continuou avançando lentamente, saindo da fortaleza. Sobre ele, um pequeno ghoul repousava. Assim que o veículo cruzou os portões, o pequeno ghoul se desfez, desaparecendo completamente no ar como poeira.

O caminhão parou perto do general, que o observava com desdém.