Capítulo 8: Engraçado.
----------------------------------------
— Política, na maioria das vezes, é um show; um circo onde pessoas vestem máscaras enfeitadas de glitter e se apresentam a um público infantil; aquele que brilhar mais, ganha!
----------------------------------------
Que serzinho irritante! mas tudo bem; ele está disposto a cooperar comigo significa que ainda tenho chance de fazer um contrato vantajoso para mim! Esta capivara até pode ser um pouco esperta, mas ainda é um mero membro de uma espécie inferior!
“Certo. Enfim, preciso que você me ajuda a encontrar um novo corpo, e em troca, eu ofereço-lhe aconselhamento. Por ter vivido muito, eu tenho bastante conhecimento sobre este mundo.”
Ele riu.
“Ha… nem nesse mundo você nasceu! além disso, você não parece estar em uma situação onde possa exigir muita coisa, não? Vamos aos fatos, a partir do momento que essa energia que emana da moeda sumir, você vai morrer.”
Eu fui pega de surpresa. Mesmo tentando explicar, a capivara apenas me ignorou e continuou o discurso.
Merda… Como… Como ela sabe disso? Ele pode ler minha mente?! Impossível. Se ele pudesse, eu saberia… ou ele é um usuário de nonsense?
“Moça, acalme-se. Em vez de perdemos tempo com conversas sem sentido, por que não vamos apenas fazer um acordo justo? Que tal assim: você me ensina tudo deste mundo, e eu alimento você com néctar ou mana. Que tal? Por mais que você não seja originalmente deste mundo, ainda possui informações úteis, não? Como por exemplo… Como controlar o néctar de maneira eficiente. ”
“Espere, esses termos…”
“Se não vai aceitar, eu vou embora.”
Quando a capivara mutante estava prestes a se virar, eu gritei.
“Não!!”
Ele olhou para mim.
Por agora, vou aceitar esta humilhação, mas quando recuperar meus poderes, irei esmagar este maldito inseto.
“Eu… eu aceito seus termos.”
“E quais são eles?”
A capivara perguntou em um tom irônico, o que me irritou profundamente, mas não demonstrei minha irritação; em vez disso, com uma expressão neutra, falei; “eu vou fornecer informações sobre este mundo em troca de você me alimentar…”
“Substitua o termo ‘alimentar’ para ‘misericordiosamente me salvar da morte certa’.”
“...”
Unauthorized use: this story is on Amazon without permission from the author. Report any sightings.
Ele não apenas estava tentando me colocar em um acordo verbal desvantajoso, como também me fazer admitir explicitamente que eu estava em uma posição inferior a dele, e que por isso, eu preciso implorar.
Claramente é uma tentativa de me humilhar.
“O tempo está acabando, tik, tak, tik, tak. Você só tem 5 horas a partir de agora, não?”
Espere… o… o que?
“Eu pensei que você já tinha percebido, mas aparentemente, és estúpida; eu sou um nonsense, e posso ler a sua mente. Poxa, eu dei diversos sinais disso, mas você só entendeu agora.”
“...”
Hm.
Ele consegue ler minha mente, ver minhas memórias, mas não consegue obter informações sobre controle de nectar e manipulação de qi? Não me faça rir! Provavelmente ele só tem uma habilidade que permite fazer ele saber um pouco do passado de uma pessoa.
E mesmo que ele consiga ler minha mente, provavelmente ele só consegue ler minha mente no presente, ou seja, a habilidade de leitura de mentes dele tem limites! É só eu não pensar nas coisas que ele quer saber, que ele permanecerá ignorante.
Claro, isso só será válido caso isso não for um brefe, mas por enquanto, vamos jogar o jogo dele.
Capivara, você encontrou o oponente errado!
“Hahaha, acha que eu não perceberia que sua habilidade tem limitações? Eu não aceito sua proposta! Você me ajuda a conseguir um novo corpo, e em troca, eu te aconselho sobre este mundo.”
A capivara riu.
“De fato, minha habilidade não pode entender memórias verbais que estejam em um idioma que eu não conheço, muito menos absorver conhecimentos complexos da mente de outra pessoa, e sim, apenas ver as memórias da mesma; todavia, por acaso, você pensa que estamos em um circo? O que eu devo fazer para que você perceba o seu lugar? Devo desenhar um mangá com uma historinha que explique a sua situação? Você precisa de mim mais do que eu preciso de você.”
Eu rangi os dentes de ódio porque ele está certo.
“Portanto, eu vou te manter viva, e você irá concede-me tutoria sobre como controlar a magia e formar esses tais círculos de mana e dantian.
“Mas estes termos…”
“Quase todo o seu passado; desde a infância, amores, casos, e até mesmo um pouco do seu futuro; eu sei de tudo isso. Sei que você me despreza, e que planejava apenas me usar e me descartar quando eu não for mais útil.”
Meu coração quase parou.
“Sempre escutei por aí que beleza externa indica beleza interior, mas você é como uma sereia; uma linda mulher que cruelmente engana os pescadores e os mata no fundo do mar.”
“...”
Não consegui falar nada; apenas escutei em transe as palavras dele.
Cada vez que ele abria a boca, a atmosfera mudava; cada palavra possuía um peso, e cada gesto de mão prendia ainda mais minha atenção neste mutante.
“O seu erro, pequena Aria, foi confundir um demônio que estava disfarçado de humano com um pescador.”
Depois de dizer tais palavras, ele calmamente pegou o amuleto do chão, o colocou no pescoço, e saiu da caverna.
O resto da noite procedeu sem muito problemas; ele caçou alguns animais aleatórios para se alimentar e voltou para a caverna de manhã. Depois de comer, ele foi dormir, como se nada tivesse acontecido.
Eu me escondi dentro da dimensão interna do amuleto, deitei no chão fantasioso, fiquei em posição fetal, e comecei a refletir sobre tudo o que havia acontecido.
Meu cérebro ainda não havia processado as informações…. não, na verdade, ele havia processo até demais, mas tais informações me causavam desgosto.
Ele me chamou de pequena Aria. Mesmo sabendo meu nome completo, ele escolheu simplesmente me chamar pelo primeiro nome, como se não reconhecesse minha descendência nobre, e ainda por cima, selecionou minuciosamente a palavra pequena.
É uma indireta; pequena Aria = perante a mim, você tem a capacidade de poder de uma criança, e é melhor que se acostume com isso, porque diferente do consenso humano comum, na sua espécie, crianças não crescem rápido.
Como ele leu minha mente e conheceu meu passado, ele obviamente sabe que eu detesto crianças; vejo a infância como uma época de ignorância, dependência e fragilidade.
Propositalmente, ele me rebaixou a este status.
“Porra.”
Nunca, em toda a minha vida, alguém me humilhou desse jeito. O meu orgulho havia sido esmagado…. Por uma capivara.
Naquela noite, eu chorei de ódio.