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DEFINIÇÕES - E

EL

As primeiras els que se tem notícia, reconhecidas como tal, surgiram no começo da nona era. No entanto, vale lembrar que os totens de poder, amplamente reveladas na oitava era, que são construções artificiais ou naturais instaladas em nós de energia do planeta, podem e devem ser consideradas els.

A grande maioria dos seres acredita, erroneamente, que a força está no exterior, e foi isso que possibilitou energizar alguns objetos, criando assim as els, porque crer é criar.

As els são raras, e são instrumentos de uma poderosa reserva de poder. Elas são criadas a partir de algo que lhes fornece sua energia, podendo ser uma pessoa, ente, árvore, floresta, oceano ou qualquer corpo energético. Porém, essa energia é limitada até um nível de energia menor do que quem a criou possui. Não se deve esquecer nunca que as els somente são criadas por seres de energia e grande poder, que tanto pode ser um ser da luz ou da escuridão.

Em Urântia surgiram três tipos diferentes de El. Tem as els istaris, as els nums e as els zunis. As istaris são boas e são criadas sem que haja qualquer dreno de energia alheia, sendo apenas utilizada energia do próprio ser que a cria. As els zunis são escuras, pois elas são criadas usando todo ou parte de energia de terceiros. Já as els nums são amorfas. Elas podem ser manipuladas pela luz ou pela escuridão. Essas são criadas utilizando as duas energias, a do ser que cria e a de terceiros, sendo que esta última é usada com o cuidado extremo de não causar qualquer mal ao ente doador da energia.

As els, quando criadas, logo no início, eram como aros verdes que envolviam o bíceps ou o pulso, nele imergindo e se ocultando, sendo que apenas seres com alta sensibilidade conseguiam perceber sua proximidade. Com o tempo essas els acabaram se confundindo com as tatus das pessoas, até mesmo se fazendo passar por elas, podendo ser localizada em qualquer parte do corpo. A diferença com as tatus é que elas sempre se mostram de cores mais intensas e bem maiores.

Porém, os seres de grande poder, como anjos ou mesmo os demônios, e alguns dahrars de poder, desenvolveram novas formas de els, podendo ser uma espada, ou qualquer outro objeto de uso pessoal.

Mas, desde que surgiram, se desconfia de que algumas els de altíssimo poder foram criadas para corromper e manipular os seres com que se ligam, desconfiando-se de terem sido criadas ou deformadas por seres escuros para assim poderem controlar e manipular, corromper e deformar. Também há algumas els, muito raras, que podem ter sido criadas por anjos ou pelos elohins. Esse tipo de el, quando encontra aquele a quem se ligará, ao ser posicionada sobre alguma parte do corpo ou em um objeto de uso pessoal, é tomada por intenso brilho e se desfaz, tornando-se como uma tatuagem ou arabesco levemente esverdeado, que pode se ocultar ou se tornar tão indelével que será de difícil identificação.

Quando ocorre a morte do ser ao qual está associada, ela se desprende e se desfaz definitivamente.

Muitos seres, inclusive muitos veladores, se deixaram enganar para que acreditassem que, ao matar um portador de uma el, poderiam dela se apossar. Dizem que essa ideia louca de que se poderia assimilar a el de um outro deu origem à alcapa, com a diferença de que se você devorar o corpo de um guerreiro, dele terá suas capacidades e habilidades.

ENTES OU PESSOAS

Espécie de seres com poderes criados após os anjos e os demônios, para tentar contrabalançar o poder dessas duas espécies. Nessa categoria estão os entes da natureza, como ondinas, juruparináhs, curupiras, caiporas, flor-do-mato; ...

ENTRANTE E SAINTE

Trata-se de uma condição especial, de um acordo especial. A fim de diminuir o karma, um ser pode ceder seu corpo para uma outra centelha ou fractal, que ainda tem alguma missão a cumprir ou experiência a usufruir. Numa operação complexa a consciência “Saínte” deixa o corpo, que é logo tomado pela consciência “entrante”. A sainte se vai, enquanto a entrante passa por um processo relativamente rápido de adaptação;

as ERAS URÂNTIANAS

Como as eras são conhecidas em Urântia:

Era zero – Era inominada, Era da consciência ou Era do despertar. Nessa era o Trovão ascende do vazio e toma consciência de si mesmo, e se divide, sendo também Inti e Irasci. Assim cria dimensões, universos, galáxias e tudo o mais para encher os espaços, como cria vida. Aqui também se criam os anjos, de onde surgem os demônios. Nessa era foi criada a base de tudo o que existe. Não se tem medida de sua duração, visto a criação do tempo ter se dado nela própria.

Primeira era – ou Era do começo das eras. Nessa era houve a criação do universo Thanis, que mais tarde seria renomeado para Nébadon. Esta era durou 6,3 eons;

Segunda era – Nessa mesma era, decorridos 1,369 eon, o planeta Aden é criado, sendo quase que imediatamente cuidado pelos anjos. As primeiras levas escuras chegam ao sistema Satânia e ao planeta Aden em 1,453 eon, já sendo, de imediato, envolvido na “primeira guerra demoníaca”. O término dessa era é marcado quando o Trovão envia um arquianjo para dar fim à guerra, um pouco depois de o demônio Mercator matar um arcanjo. Trovão envia o arquianjo e acaba com a guerra e aprisiona os demônios, Mercator, Trevas e Escuridão e repreende os anjos. Esta era durou 3,2 eons;

Terceira era – Era da escuridão e da incerteza. Foi nessa era que ocorreu o afastamento temporário do UM dos olhos de toda a criação, magoado e triste que estava pela guerra entre seus filhos, os anjos e os demônios, o que causou dores terríveis nos seres. Seu afastamento durou 1,9 eon;

Quarta era – Era dos entes e dos bonecos de barro – Essa era teve início logo no retorno do Trovão quando a criação, tomada de euforia, se encheu de criatividade. Esta foi uma era de intensa criação. Nessa era foram criadas as pessoas, numa experimentação de tentar contrabalançar os poderes dos anjos e demônios, e também os fantásticos dragões.

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Foi nessa era que as pessoas criaram cabeças de barro, que o Trovão usou para criar os símios e, após, os próprios homens primevos a partir deles. Após criar os homens, ele tomou as cabeças e as fez caveiras de cristais e as tornou mutas ou rainhas, com poderes sobre a criação.

Mas, então, eclode uma rebelião angélica, causada pelo ciúme dos anjos contra os homens. Apesar de todo o carinho que dispendeu em sua solução e apaziguamento, o Trovão só consegue uma paz relativa ao punir com a queda parte da coorte angélica que se rebelou contra a sua vontade. Assim ocorreu a primeira queda. Essa era durou 1,33 eon;

Quinta era – Era dos homens infantis. Trovão se alegra com os homens, e não se importa com os nefelins, fruto do cruzamento dos homens com as pessoas, anjos e demônios, ou até mesmo com os poderosos Dahrars, fruto do cruzamento de anjos e demônios com as pessoas. Nessa era explode, como um ensaio, uma guerra longa e terrível contra os dahrars e, logo após, uma grande e horrível guerra entre as pessoas e os homens, auxiliados ambos os lados por nefelins, anjos e demônios, enquanto os dahrars aproveitavam para tocar o terror em toda a criação. Nessa era há o primeiro chamado para formação dos danatuás, como também nessa guerra ocorre nova rebelião de anjos, que tentam se aproveitar dessa guerra para exterminar os homens.

Ao final dessa era, vendo a extrema maldade em alguns anjos, Trovão os lança para a terra desejando que, vivendo entre os homens que tanto abominavam, conseguissem evoluir, o que marca a segunda queda. Esta era durou 325 mil revoluções de Urântia;

Sexta era – Nessa era Thiahuanaco é construída, bem como os treze portais. Nesta era Volitora, influenciando à outras, conseguiu libertar Trevas e Escuridão. Nessa era eclode a segunda guerra entre anjos e demônios, talvez como agravamento e desdobramento das guerras anteriores. Essa guerra também tomou enormes proporções, que acabou por envolver até os homens e os nefelins, pois os demônios buscavam tomar para si as mutas e, assim, submeter o próprio UM.

Foi durante esta guerra que três mutas, Danação, Dosvivos e Alegoria, se aliaram aos demônios. Durante o desenrolar da guerra Canhestra trai o anjo com quem estava e se alia também aos demônios.

Nesta era Tupã promulga a lei de que só se pode entrar em algum lugar, sem exaurir sua própria energia, se houver permissão de quem o domina.

Derrotados e abandonados sobre as montanhas frias, Trevas e Escuridão se veem sozinhos, por terem se alimentado de todos a volta, o que só seria revertido na era seguinte com a aproximação e domínio de muitas pessoas e homens.

Cismando sobre a extrema maldade e prazer no mal que os dahrars mostravam, juntamente com alguns homens e pessoas e muitos caídos, o UM chama o dilúvio contra toda a terra. Os dahrars foram quase que completamente extintos, e uma quantidade imensa de pessoas, nefelins e homens são mortos, o que dá a entender que ele foi causado para que esses entes fossem extintos, visto a grande maldade que apresentavam em seus últimos dias. Também foi nesta era, logo que os sinais do dilúvio foram surgindo, que os dragões se foram dessa dimensão. Essa era durou 115.214 revoluções de Urântia;

Sétima era – Era da terceira guerra demoníaca - Escuridão liberta e traz Mercator de volta. Explode a terceira guerra demoníaca, que se desdobra para a guerra dosvivos. Para fazer frente à onda de demônios e seus dominados que desciam das montanhas do oeste, os danatuás são novamente convocados à luz. Essa guerra foi tão vasta e terrível que marcou o fim dessa era, e ficou conhecida como a guerra dosvivos.

Porém, essa guerra não deu por resolvida a pendência, visto que, no momento em que os demônios poderiam ter sido expulsos de Urântia, os danatuás foram enganados. Acreditando que os demônios haviam aprendido a lição e que a paz era definitiva, acabaram por recuar, deixando os demônios sobre as montanhas da Muralha Espinha do Dragão, de onde continuaram a maquinar contra toda a terra baixa. Essa era, a mais curta delas, durou 32 mil revoluções de Urântia;

Oitava era – conhecida como “Fimdeera”, é a era em que ocorre a guerra fimdeera, que desencadeou o início da era chamada de “a nova era”, ou “a era dos homens”. Nessa era levantaram-se novamente os danatuás, para fazer frente a uma nova e perigosa invasão dos demônios que estavam presos nas montanhas da Muralha. Nessa era os demônios são derrotados, com seus dois líderes, Trevas e Escuridão, sendo definitivamente mortos, o que traz uma paz relativa ao sofrido planeta. Essa era durou 517.500 revoluções de Urântia.

Na verdade, há uma era Urântiana oculta, que assim o foi para que a criação pudesse ter tempo e condições para evoluir. Ela foi chamada de a “era da partida”, ou “era da felicidade”, e fica entre a oitava e a atual nona era. O significado desta era, e o que ela representa para a criação, ainda não foi externado, não sendo localizado nada a seu respeito, a não ser que existiu e durou um tempo relativamente curto. Cogita-se que ela tenha existido quando do cumprimento do UM, que enviou três poderosos anjos para encarnar no meio dos homens.

No entanto, entre várias congregações angélicas e demoníacas, se especula que há uma outra era oculta, ocultada para que não houvesse pânico entre a criação. Ela fica após a sexta era, sendo ela a verdadeira sétima era, que foi cunhada como a era da Alegria, do tempo, do Equilíbrio ou a era da experimentação divina. Tem-se como certo que nessa era Tupã se fragmentou em partículas, átomos-sementes, que se incorporou em cada ser de sua criação, mesmo ele não se modificando e se mantendo como era;

Nona Era – Nova era ou a era dos homens – Era atual. Essa era começou com o final da guerra fimdeera, quando as pessoas, anjos, nefelins, dahrars e demônios foram ocultados das vistas dos homens na terceira dimensão, migrando para uma dimensão paralela. A interação entre os homens e esses outros entes passou a se dar especialmente a partir da quarta dimensão, ou mesmo na terceira por determinação de entidades superiores ou com imenso dispêndio de energia. Essa era é considerada uma das mais nervosas e criativas que Gaia já experimentou. Nessa era ocorreram diversas invasões de espécies espaciais, como os pleiadianos e os anunnakis, que nos primórdios dessa era tomaram as raças humanas e as alteraram geneticamente, o que fez Gaia experimentar uma explosão de espécies humanas. Como últimos resquícios das eras mágicas anteriores, a Lemúria se formou e desapareceu, bem como a Atlântida, menos espiritualizada que a Lemúria, da qual era herdeira. Todas as civilizações que surgiram depois da civilização atlantiana, da qual somos herdeiros, se mostraram bem menos espiritualizadas que ela.

Essa era já dura aproximadamente 530 mil revoluções de Gaia, considerando a tomada de situação em 2.023 ad;

ESCURIDÃO

Escuridão não é uma realidade, mas apenas uma condição temporária. Ela existe quando a vibração é diminuída, causando uma queda para dentro da experiência da dualidade, que se mostra em infinitos degraus, sendo o mais terrível e apavorante deles a terceira dimensão.

A escuridão se iniciou com dois anjos, Balael e Zadckiel já no primeiro superuniverso. No entanto, as vibrações ali não se ajustavam, o que só aconteceu dentro do sétimo superuniverso, chamado de Orvônton, onde a verdadeira experiência da dualidade pode ser levada às últimas consequências.

Ela surgiu quando se buscou cortar a ligação da consciência com o UM, o que se sabe ser impossível, visto que tudo é o UM. Porém, os que buscavam a evolução da experiência acreditaram que haviam conseguido, e ao se sentirem separados do UM se viram impossibilitados de retornar à condição anterior, visto terem sucumbido a uma ilusão de separação, ocasionando assim o surgimento da escuridão e dos demônios e de seus diversos desdobramentos;