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Memórias fragmentadas

Estou morrendo, mas não morri em vão, com meu sacrifício salvei os meus seguidores. Caçamos uma das criaturas mais poderosas que já vi digno do nome de dragão e de ser nível 7, mas não era páreo para nossas lâminas.

Agora estou agachado com minha espada perfurando o coração desse dragão, se vamos morrer então que seja fazendo uma bela pose. Eu ouvi gritos de todos os lados, devem ser dos meus subordinados.

Desde que me lembro, eu tive que sobreviver abandonado para viver em um orfanato onde graças à abolição da escravidão ele não nos vendia. Me lembro que desde meus cinco anos trabalhava como um animal e se não trabalhasse não recebia comida e era punido, desde a levar broncas físicas a ficar sozinho no sótão.

—Número 15, se você quiser viver no luxo onde até mesmo os crimes mais odiosos podem ser feitos, consiga subordinados capazes, só assim você irá viver.

Essa foi a única coisa que monitor me ensinou também o ensinamento que me manteve vivo até hoje. Primeiro as crianças do orfanato, depois garotos de rua para formar uma gangue. Fiz o máximo de subordinados possível e aqueles que eram capazes e leais ficavam ao meu lado sendo minhas asas e garras.

E isso se manteve até o cataclisma, o evento que fez o mundo girar 180 graus portais apareceram de repente e deles monstros apareciam aos montes, e sendo um evento repentino matou 60% da população mundial.

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Não lembro como sobrevivemos, só sei que quando os humanos ganharam os poderes para nos defender, as minhas garras atacavam qualquer coisa nos ameaçava, minhas asas fizeram de tudo para manter no ar, junto do trabalho de todos os meus subordinados conseguimos sobreviver.

—Chef, não se preocupe com a linha de frente, deixe isso conosco.

Kauã, minha garra enlouquecida, era alguém que me seguia desde o orfanato, no começo foi intenso mas agora ele seguia minha ordens fielmente, toda vez que falava comigo seus olhos queimavam como um fogo intenso.

—Lider, sei de um lugar que possamos nos estabelecer, tem uma boa defesa e fica perto de várias áreas importantes.

Essa era Lília, uma das minhas asas, era boa estrategista, tão boa que parecia prever o futuro, se não fosse pelo abandono de seus pais ela seria uma militar.

Com os talentos recrutados nós crescemos e quando o mundo se estabilizou a era dos "Caçadores" começou, éramos imbatíveis como um fogo na floresta seca, uma potência que todos os países desejavam. Éramos, não, eles são da guilda God Slayer, a guilda de nível 7 ou para alguns países, rank SS.

—Humano… diga-me seu nome… quero lembrar do ser que me derrotou e me libertou.— disse o dragão com uma voz moribunda.

Com a pergunta do dragão eu despertei minha consciência sonolenta. Eu sou agora o ex-líder da guilda god slayer, com cinco rank S, e o resto sendo rank A ou B. Sou rank S, talvez SS agora, e único que consegue controlar 5 subordinados do mesmo rank. De um simples órfão escravo a um homem que luta contra dragões.

Mas não tenho força para falar isso… a única coisa que posso dizer é:

—Eu sou Luke… Ex-Caçador de deuses…— sussurrei.

—Luke, meu nome é Beleth… se existir pós-vida… me procure… irei recompensá-lo.

A partir disso não me lembro de mais nada, a única coisa que via era escuridão.