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Capítulo - 03 Assinatura

Já estou viajando a duas semanas, encontramos algumas criaturas fracas no caminho, consegui dicas com os mais velhos sobre a noção básica e aprendi muito nesse tempo. Meu primeiro tutor foi o velho, seu nome era Nebor, ele é do leste onde está o reino dos Larios que possui muita cultura sobre a doma de animais. A família do velho tinha os cavalos como animais de doma, como eu sou um aspirante não pude perder essa oportunidade.

As nossas três escoltas composto por uma garota arqueira, dois meninos sendo um espadachim e um escudeiro no começo tinham rostos fechados, ao decorrer da viagem por minha insistência ou estavam entediados começaram a interagir. Tendo experiência da minha vida anterior não passei dos limites, eles me ensinaram foi conhecimento geral sobre as feras e os níveis de perigo sendo impressionantemente semelhante ao da Terra servia tanto para monstros quanto para pessoas.

G - Um simples adulto já é o suficiente.

F - Alerta básico, risco baixo.

E -Riscos moderados, preparação necessária.

D - Risco de vida ou ferir gravemente, um grupo de pessoas recomendado.

C- Vilas próximas em risco, atenção moderada.

B - Riscos altíssimos para vários grupos, não faça sozinho.

A - Risco para uma cidade, monstros dessa classe devem ser reportados imediatamente se você sobreviver.

S - Alerta máximo, país em risco, um batalhão deve ser enviado imediatamente.

SS - Risco continental.

Em toda história só houve dois riscos de rank SS onde um era um dragão necromante o outro quando a guerra dos transcendentes onde deuses e demônios estava no seu ápice. Já os rank S apareciam uma vez a cada séculos em média eram eliminados o mais rápido possível.

Perguntei se existia uma classificação acima recebi olhares de questionamento de todos e um "Se existir uma criatura de nível acima de SS todos estariam fundidos, até mesmo para enfrentar rank S já são necessárias sacrifícios, tem que ser um louco que perdeu a sanidade enfrentando tal ser" do espadachim.

Fiquei quieto com rosto quente, mesmo podendo ter uma diferença no nível de dificuldade, não podia dizer a eles sobre um maluco enfrentando tal coisa de frente, cortando e apunhalando enquanto gritava: "Venham! Estava querendo experimentar uma batalha, nunca imaginaria que chegaria esse grande momento!"

—Atalis? Atalis!

—Ah!— Saí das minhas lembranças com alguém me balançando.

Era Itin a arqueira do grupo, não sabendo o nome do resto por serem muito cautelosos. Faltava um dia para chegar na próxima cidade, pelas informações de Tadeu o comerciante de quarenta essa era a cidade central da região, então ficarei lá por um tempo, me juntarei a um grupo conhecido como aventureiros, eu não tinha idade para ser um mercenário oficialmente.

—Desculpa, vaguei em meus pensamentos.

Com um suspiro Nebor apontou para a fogueira em nossa frente, só então que percebi a minha carne de coelho quase queimada.

"Droga!"

Tirei a carne do fogo, algumas partes ficaram queimadas, retirei as essas partes cuidadosamente, tinha gasto temperos bastantes caros neste coelho. Vendo a cena Tadeu deu uma gargalhada.

—Haha, garoto, você realmente não vai sobreviver sendo um viajante.

Havia vários tipos de trabalhos e pessoas que vagavam por esse mundo poderia ser aventureiro, mercenário, cavaleiro errantes, então o termo "viajante" se tornou algo usado para definir de maneira geral. Como quero ser um mercenário então viajar será algo do meu cotidiano.

—Não vou morrer de maneira fácil, tornarei alguém respeitado.

Enchi o peito e falei como se fosse uma certeza, um comportamento infantil para alguém com memória de trinta anos, mas sou uma criança. Todos presentes deram risos com a minha exibição. Fizemos piadas sobre minhas "grandeza futuras" de como me tornaria um grande mercenário, mas como se não gostasse o espadachim, olhou na nossa direção com um olhar de experiente mesmo parecendo ter vinte invernos.

—Não sonhe alto, pessoas como você morrem cedo ou ficam preso em uma classificação, no máximo sendo um plebeu nômade você será do rank E ou D.

Ele falava como se meu destino estivesse cravado em pedra, um futuro imutável. Não gostei dele por causa disso, um ninguém que acredita ver o futuro das pessoas.

—Sei que não poderei alcançar o topo das montanhas sozinho…

No meio de minha fala o rosto do espadachim ganhou um tom de felicidade e superioridade, um olhar de um superior arrogante dá para os funcionários, ignorei tal olhar e continuei.

—Então irei adquirir asas para subir, garras fortes para me sustentar e quando chegar ao topo e descansar continuarei a subir, subir para alcançar as nuvens.

O olhar arrogante caiu e foi tomado por raiva, cutuquei uma ferida pelo visto, com uma exclamação de absurdo contínuo.

—Ah! E quais asas são estas, de um inseto?— Foi ele que se virou para Lucy. — Uma égua magra e pequena, ótimas asas.

Nesse momento tornei meu olhar sério liberando toda minha malícia sobre o espadachim, posso ter um corpo fraco e jovem, mas todas as experiências da minha vida passada eram vividas, imitei o olhar que dava para seus inimigos carregando toda a malícia.

"Isso me faz lembrar 'Quando você encara alguém, seus olhos se tornam semelhantes'" Sempre encarei a morte desde me lembre ela era fria, fria como esse inverno.

—Hum?— Surpreso por ter tal olhar o espadachim tentou dar um passo para trás percebendo seu recuou por causa de uma criança estalou a língua saiu do círculo.

O lugar ficou com um silêncio estranho pela mudança repentina da minha personalidade, não tendo mais conversa, me levantei em direção de Lucy, ela vigia meu saco de dormir e mochila, adormeci sem arrependimento.

—Woow

Chegamos na cidade de um duque, só meio dia e ela era muito diferente da anterior. Primeiro existiam duas muralhas onde uma era claramente para os plebeus, a mais interna era para nobreza. Comerciantes saíam e entravam junto de pessoas parecidas com fazendeiros e viajantes. Não pudemos ir para capital por causa dos rumores entre os comerciantes que encontramos pelo caminho, no rumor a capital estava uma bagunça por causa das fronteiras sendo invadida por monstros desconhecidos.

Quando passamos pela inspeção perguntei a direção da guilda dos aventureiros para os guardas, agora estava de frente da pousada. O velho Nebor veio até mim jogando um item para mim, era uma bolsa contendo algo quente e brilhando com uma cor alaranjada.

"Uma pedra do fogo." Pedras do fogo são pedras contendo mana do fogo concentrado liberando quando contém mana em excesso, servindo como uma maneira de esquentar objetos, dependendo do tamanho e da qualidade servem até mesmo para forjas, claro eram caras dependendo da qualidade.

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—É aqui que nós separamos moleque, pegue isso para você.

—Obrigado pelo presente!

—Tsk, moleque você deve recusar pelo menos uma vez.— Tentando parecer mal humorado, mas dava para ver um pequeno sorriso nos lábios.

Me despedi de Tadeu com um simples adeus, paguei uma hospedaria e deixei minhas coisas pesadas, agora só faltava uma coisa. A cidade era movimentada, carroças era algo comum pessoas iam vinham muitas usavam roupas de frio simples só algumas usavam roupas parecidas com as de um padre ou couro robusto demais para ser uma roupa. O meu objetivo era um prédio de madeira de três andares e um grupo de vinte pessoas.

—Essa é a guilda.— Pensei em voz alta.

Guilda, contendo várias sedes por diferentes reinos graças ao poder conveniente é independente aceita por diferentes reinos, um lugar onde nascem os mercenários e aventureiros. Deixando a Lucy, entrei no salão que era largo com várias mesas e um quadro com papéis que devem ser os pedidos, olhando em volta diversos grupos discutindo algo e alguns solitários fazendo uma fila para o balcão.

No balcão um homem que parecia estar nos vinte junto de uma mulher com a mesma média de idade, demorou um pouco até chegar a minha vez, a pessoa que me atendeu foi a mulher recepcionista.

—Deseja fazer um pedido?— Ela abaixou a sua cabeça para encontrar meu olhar.

—Não, quero me tornar um aventureiro.— Respondi com empolgação na voz.

—Então você terá que pagar um cobre pela inscrição e me dizer algumas de suas informações… me siga, vamos para um lugar mais privado. — Não houve uma surpresa na sua expressão, ela simplesmente acenou pegando alguns papéis.

—Certo.

Fui levado para um cômodo dos fundos, na sala havia uma mesa duas cadeiras parecendo um interrogatório, nós dois nos sentamos de frente para o outro. Meu coração batia fortemente, percebendo minha ansiedade a recepcionista colocou um sorriso tranquilizador.

—Irei só fazer uma entrevista perguntando sua identidade e habilidades depois teremos um exame prático, não precisa ficar ansioso. — Disse ela com uma voz tranquilizadora.

—Tudo bem.

A partir disso ela começou, primeiro o meu nome, antecedência e história, graças aos ensaios consegui passar a história de eu ser de uma família nômade que fugiu por causa de herança, não gaguejei nenhuma vez. Consegui tirar a suspeita da minha riqueza, eu acho. A questão das habilidades, falei não ter muita e só conhecimento básico de espada, meu corpo era pequeno e fraco com pouca mana para ser de alguma coisa.

—Agora o exame prático…— Ela olhou meu corpo e hesitou falar.

Realmente eu não estava em um nível para fazer um teste. —Estou bem em ser um rank G até eu poder subir nos ranks.—

A recepcionista ficou visivelmente aliviada e com uma voz suave e apoiadora. —Que bom, sempre devemos começar com pequenos passos para poder subir então não fique desanimado.

—Obrigado.

—Agora vamos passar para os tópicos de funcionamento da guilda.— Ela levantou o punho fechado e começou a listar.

—Primeiro: Para subir de rank é necessário completar um certo números de missões de seu rank e depois completar com sucesso mais cinco de rank superior, claro há exceções só que esses são bem raros.

Segundo: Nunca perca sua identificação, eles são vinculados unicamente com você só poderá haver um vínculo, então se perder terá que pagar um caro ritual para quebrar esse vínculo.

Terceiro: Se você for um aventureiro e não conseguir completar a missão deve reportar a guilda para pagar uma indenização por responsabilizar em uma tarefa difícil para seu nível, claro se o nível era maior do relatado será ao contrário.

Quarto: Aventureiros não podem pegar missões dos mercenários, mercenários podem pegar missões de aventureiros.

Quinto: Para ser um mercenário deve estar pelo menos no rank E, ter uma cota de missões bem sucedidas, entendido?—

Eu suspeitava da diferença entre os dois, só não sabia da existência de uma exigência como essas.

—Qual é a diferença entre mercenário e aventureiros para essa divisão?

O rosto da recepcionista endureceu por um momento e logo voltou o sorriso. —Bem… A diferença fundamental seria o tipo de trabalho, aventureiros são mais para criaturas e uma certeza já mercenários para humanos junto de confiança…

Com uma pausa para reorganizar a resposta com o dedo no queixo.

—Mercenários podem participar de guerras entre facções escolhendo o lado a guilda não interfere no tipo de pagamento do trabalho, assim deixando tudo nas mãos do cliente e do mercenário.— Ela fez uma pausa e continuou — Já os aventureiros não são para tais coisas, seus trabalhos já possuem uma quantia mais definida e uma certeza de níveis.

—Porque há essa divisão?

—No passado aventureiros eram obrigados a aceitar pedidos envolvendo negociações e matar humanos, isso causou um impacto na confiança da guilda, para consertar foi criado esse sistema.

—Então é uma escolha?

—Sim, uma escolha entre só ser matador de bestas ou lidar com humanos, mais alguma dúvida?

Assenti negativamente. Com um sorriso ela tirou um pequeno cartão de metal e uma faca.

—Então vamos fazer seu registro, só precisa colocar seu sangue no metal recitando seu nome.

Peguei a adaga, cortei meu dedo, deixei uma gota cair no cartão, absorvendo meu sangue não demorou muito para um brilho fraco sair.

—Atalis— Ao dizer meu nome o cartão parou de brilhar, senti uma estranha conexão parecendo mesmo o perdendo poderia encontrar em qualquer lugar.

Na aparência o cartão não mudou muita coisa, continha meu nome e rank G a única coisa diferente era o título "Aquele nascido do gelo" escrito em um tom amarelado.

—Oh, isso é incomum… um título de cor amarela antes mesmo de chegar na classe D.

—Isso significa algo?

—Além de você possuir uma coisa incomum, não…— A recepcionista encolheu os ombros —Por agora se preocupe em melhorar sua classificação, os títulos são para gente de classe B para cima.

—Agora esse cartão é sua identidade, não tem muita coisa agora, com o decorrer de sua jornada vai ser preenchido com seus títulos, espírito e conquistas.

Terminando ela estendeu a mão, respondi da mesma forma, o sorriso nunca deixando seu rosto.

—Seja bem vindo a guilda Atalis.

—Obrigado.

Agora eu estava à frente de um quadro de missões rank G e F, entre missões dessa categoria são para coletar ervas, ajudar um grupo de caçadores ou monstros de baixo nível.

"Vamos pegar essas".

As missões escolhida era ajudar um fazendeiro a entregar uma encomenda a uma vila de algumas horas de viagem outra coleta de ervas medicinais baratas, entreguei os cartazes junto do meu cartão no balcão, o homem os reconheceu colocando sob minha responsabilidade.

Quando peguei meu cartão com a escritura das missões meu coração batia rápido, era a minha primeira missão oficial, estava em êxtase feliz. O homem vendo isso não conseguiu segurar seu riso.

—hahaha, agora você só precisa completá-la, faça essa experiência ser inesquecível Atalis.

Congelei quando ele disse meu nome, só me acalmei lembrando do meu registro no cartão.

—Farei.

Saí da guilda, montei em Lucy fui para a pousada, estava no final da tarde e escurecendo não queria andar pelas ruas à noite, não dava tempo para as missões. Paguei duas moedas de cobre pela comida e fui dormir, tenho que acordar cedo para a viagem aproveitando caçar no caminho, se não completasse essa missão terei dormir embaixo das estrelas. No dia seguinte estando do lado de fora, achei Lucy esperando perto da entrada da pousada

"Está na hora" Agora era hora de ter uma conversa séria com Lucy.

Caminhei na direção dela com expressão séria, Lucy estando prestes a me comprimentar parou, começou a encarar quando viu meu rosto.

—Lucy precisamos ter uma conversa.— Lucy não fez nenhum barulho mantendo seu olhar em mim.

—Quero avisá-la que eu serei um mercenário, irei viajar para muitos lugares potencialmente perigosos e sendo sincero poderei morrer a qualquer momento— A vida de mercenários era instável e muito perigosa só pelas memórias de Luke podia sentir os perigos — Então… quero te perguntar… você ficará ao meu lado?

Nesse momento o mundo ao redor parecia ficar silencioso, a rua antes barulhenta ficou silenciosa, tudo ao redor estava embaçado só Lucy era visível. Agora só havia eu e Lucy, um tempo que nada poderia perturbar. Meu coração batia rápido, minha ansiedade estava no pico, foi nesse momento de espera pude confirmar algo.

"Não sou mais o 'eu passado' " As chances eram poucas para uma possessão, mas nunca poderia descartar. E agora com esses sentimentos e memórias mais familiares do que nunca pude ter um certeza.

"Reencarnação" Sou a reencarnação, possuía suas memórias e alma, mas a vontade era completamente diferente.

"Sou Atalis desde o nascimento e isso está gravado"

O meu antigo eu morreu lutando contra um dragão e na sua morte nasceu Atalis. Sabendo da minha intensidade de ser Atalis não um ladrão de um corpo de outro era um grande peso aliviado.

Me concentrei novamente na Lucy, enquanto estava tendo uma crise de identidade, caminhou para estar à minha frente.

—Off— Foi então ela bufou no meu rosto, carregando o significado de 'Idiota'.

Eu ia reclamar pelo insulto, mas tive que parar quando encontrei seus olhos negros. Me senti conectado a Lucy algo indo além de uma simples amizade era como se nós dois estivéssemos ligados no fundo de nossos seres.

Eu podia sentir o desejo dela, o desejo de me levar, o desejo de estar ao meu lado como um companheiro a quem devo confiar, determinação de nunca vacilar não importante o quão longe seja. Eu não sabia como, simplesmente entendia.

—Como pude esquecer.— Uma memória veio em minha mente, nós dois concordamos em viajar onde poderemos explorar todos os cantos desse mundo.

A promessa feita por nós dois, uma promessa feita enquanto olhávamos a lua entre furos do estábulo, a promessa que irá se manter não importa o tempo. Enquanto relembrava de tais memórias abracei Lucy, no mundo frio onde meus pais me deixaram finalmente ficou quente e confortável novamente.

—Obrigado.— Essa era única coisa que podia dizer como Atalis a criança nascida do gelo.