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Soturno - [PT-BR]
Capítulo VII

Capítulo VII

Cada palpitar que o coração dava roubava a energia de todas as coisas que haviam ao seu redor e então uma explosão que tremeu o continente inteiro deu o surgimento de uma terra vazia.

O ar era pesado, a visão que as pessoas tinham deste lugar era da verdadeira definição de sem algo sem vida, não havia ventos, quase sem árvores e as poucas que tinham eram totalmente secas e deformadas, o chão era de uma cor estranha que apelidaram de Regalia, mas parecia com violeta só que muito mais escuro.

As pessoas que chegavam perto da fonte de tudo isso nunca mais voltava vivo para contar para os outros e logo o lugar foi chamado de Terra Corrompida, os mais românticos a chamavam de Crepúsculo da Regalia.

Meses iam se passando e o coração ia modificando tudo o que 'tocava', o lugar tinha sua própria atmosfera agora, uma nevoa não muito espessa estava em tudo e as poucas árvores que havia, viraram uma floresta e o chão ficava ainda mais escuro. Monstros nunca antes visto começaram a aparecer, sombras, uma água negra que parecia um abismo só de olhar de tão escura que era. Tendo também  uma magia negra rodeando em toda a área que o coração corrompeu, fazendo assim vários bruxos e bruxas especializados em tais práticas, quererem fazer seu abrigo neste local, junto de assassinos e fugutivos dos mais variados tipos e locais.

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E logo um conselho foi criado para controlar a situação por debaixo dos panos, os mestres em magias e os grão-mestres nas lutas corpo a corpo e de longa distância logo mostraram que era uma área extremamente perigosa até para os mercenários mais experientes e classificaram como Risco Iminente. O conselho era feito por nove mestres e cinco grão-mestres e dentre os catorze que estavam tinha três elfos, um elfo negro, um anão, um desperto, um vampiro e os outros sete eram humanos.

Entretanto, ninguém sabia o que era ou o que estava fazendo mudanças drásticas no continente, afetando quase tudo ou senão todas as formas de vida existente sendo elas racionais ou não.

Uma ironia que o destino conspirava, por causa de um mísero garoto, que tudo isso acontecia...