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Soturno - [PT-BR]
Capítulo II

Capítulo II

Jamais pensaram em algo que pudessem obstruir a vida da mãe e do filho, mas nem sempre o destino é justo.

A mãe se chamava Zirael Borscht, entretanto por ter seu filho, um filho de um camponês, perdeu sua nobreza e sua casa tendo que viver por serviços onde tivera de vender seu corpo para não deixar o filho morrer.

Entristecida por não poder dar o melhor do melhor para sua criança e mais angustiada por ter que vender seu corpo. Ela parte para uma dura escolha que mudaria para sempre a vida de seu pequeno filho, nunca passaria em sua cabeça o mal que traria para Cynefin.

Dias, semanas, meses se passam...

E em um dia Zirael se adoece e pede para que os espíritos a protejam, enquanto fazia seu pequeno ritual um homem alto com peças de pele chegava, um caçador bêbado, aproximava da mulher dizendo ''Olá de novo Zirael... se eu não me engano você me deve umas coroas por causa do serviço que me pediu.'' Seu olhar era de pura luxúria para ela.

Seu rosto mostrava puro nojo, porém, de que adiantava? ''Não se preocupe Narak, eu vou te pagar as 15 coroas que eu te devo em uma semana.''

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Narak furioso a pega pelos braços e diz: ''Tem um jeito melhor que você pode me pagar sabe? Haha.''

Na calada da noite em Hadovik, Narak acabara de estrupar a mulher indefesa. O brilho dos olhos de Zirael já não era mais o mesmo, ela não era mais a mesma.

''Eu não aguento mais isso, porquê comigo? por quê? por quê? por quê?'' Resmungava Zirael.

Uma semana se passou, Zirael mudou drasticamente, seu cabelo ruivo estava todo bagunçado, seu corpo esbelto, magro como alguém que passou a vida inteira na fome, seu rosto e seus olhos, mortos como um cadáver.

Passando por um orfanato na noite, ela deixa a criança em uma cesta com um papel escrito 'Cynefin'.

''Filho, desculpa a mamãe, mas eu não consigo mais viver desse jeito.'' Dizia Zirael, angustiada enquanto em seu rosto pálido,lágrimas e lágrimas escorriam. Ela volta e olha para o céu estrelado em uma bela noite de lua cheia andando sem rumo.

Narak por lembrar do que tinha feito, persegue a moça até um lugar totalmente escuro, pega sua adaga e corta a garganta dela. Esfaqueia seu coração e a joga num canteiro, deixando-a para sangrar até morrer. Seu rosto mostrava remorso que depois de um breve tempo se tornou frio.

Enquanto isso o sangue vivido jorrava pelas paredes enquanto tentava falar algo, saia ainda mais sangue da boca e do pescoço, lágrimas desciam de seus olhos, suas mãos pintavam ainda mais as paredes até que em uma última tentativa fútil de se levantar, acabara morrendo sem forças e de forma lenta e agonizante, seu sangue formava uma poça em seu corpo e sua expressão facial era de extrema tristeza...