Enquanto Bumi observava o horizonte, as muralhas de madeira do Porto de Ébano se aproximavam cada vez mais. As ondas quebravam suavemente contra o casco do navio, mas a tranquilidade da cena não enganava ninguém; todos sabiam o que estava por vir.
“Parece ser uma muralha de madeira, comandante”, disse Kai, examinando o porto através de um telescópio.
"Claro, o que você espera de selvagens, coronel?" Bumi riu, mas a determinação em seus olhos era inegável. "Vá se preparar. Quando nos aproximarmos, lançaremos os dobradores nas muralhas e avançaremos. Eliminem qualquer sinal de resistência e fortificaremos esse porto."
“Entendido, comandante”, respondeu Kai, já virando-se para dar as ordens necessárias.
Bumi continuou a observar o porto, sentindo a tensão no ar. A segurança do General Iroh e do príncipe dependia do sucesso dessa missão. Ele não podia permitir falhas.
Os preparativos foram rápidos e precisos. Os dobradores de fogo estavam alinhados, prontos para serem lançados contra as muralhas de madeira. Bumi olhou para seus homens, cujas expressões refletiam uma mistura de nervosismo e determinação. Ele sabia que muitos deles estavam ansiosos para provar seu valor.
"Homens," Bumi gritou, sua voz cortando o barulho das ondas e do vento. "Este porto será nosso. Mostrem a esses selvagens a verdadeira força da Nação do Fogo!"
"Pela Nação do Fogo!" os soldados gritaram em uníssono.
Vendo o porto à frente, Bumi bradou: "Dobradores, fogo!" Os soldados na muralha ficaram surpresos ao ver uma enorme onda de fogo vindo em sua direção, que explodiu violentamente contra a madeira. Em seguida, uma grande ponte desceu na costa e uma enxurrada de soldados começou a surgir.
"Glória à Nação do Fogo! Glória ao Senhor do Fogo!" gritou o soldado Ty, avançando em direção à muralha.
A explosão abriu um grande buraco na estrutura e os soldados de Bumi avançaram por ele, rapidamente abrindo o portão por dentro. Os defensores, ainda atordoados, logo perceberam o grande buraco e vieram para defender, mas já era tarde demais.
"Avancem, irmãos! Esmaguem esses selvagens!" gritou ty, enfrentando seu primeiro oponente e derrubando-o rapidamente.
O campo de batalha transformou-se em um caos sangrento. Os soldados da Nação do Fogo, protegidos por suas armaduras, avançavam com ferocidade. Os defensores, sem armaduras adequadas, caíam um a um, transformando o combate em uma verdadeira chacina. Corpos e membros de inimigos se espalhavam pelo chão, enquanto os guerreiros de Bumi avançavam implacavelmente.
O cheiro de sangue e morte enchia o ar. O som de aço contra aço, gritos de dor e ordens urgentes criava uma cacofonia aterrorizante. Os dobradores de fogo lançavam chamas implacáveis, incendiando construções e inimigos indiscriminadamente. Homens caíam gritando, tentando apagar as chamas que consumiam suas roupas e carne.
A crueldade da guerra manifestava-se de forma brutal e inescapável. Os defensores, desesperados, tentavam fugir, mas eram perseguidos e abatidos sem piedade. Um soldado inimigo, maltrapilho e sem armas, caiu de joelhos, implorando por sua vida, mas foi impiedosamente cortado por uma espada flamejante.
As ruas do porto, antes movimentadas e cheias de vida, estavam agora repletas de cadáveres mutilados. Sangue escorria pelos paralelepípedos, formando riachos vermelhos. Bumi avançava pelo campo de batalha, pisando em corpos, seus pés afundando no lamaçal de sangue e cinzas.
Os gritos de dor e agonia dos feridos eram abafados pelo som constante de batalha. Homens tentavam se arrastar para longe, deixando trilhas de sangue enquanto procuravam por algum abrigo ou ajuda. Bumi ignorava esses pedidos de misericórdia, seu foco estava na conquista.
O horror nos olhos dos habitantes do porto, que assistiam impotentes à destruição de suas casas e vidas, refletia a verdadeira face da guerra. Crianças choravam enquanto suas mães tentavam protegê-las dos horrores, mas a violência não discriminava. A brutalidade era onipresente e implacável.
Os defensores começaram a recuar, tentando se refugiar dentro da cidade, mas a força da Nação do Fogo já havia tomado a muralha. O portão foi escancarado, e soldados carregando a bandeira da Nação do Fogo começaram a entrar.
Love this novel? Read it on Royal Road to ensure the author gets credit.
"Matem todos! Glória à Nação do Fogo!" homens gritavam, alguns em êxtase, outros em desespero. Choros e gritos ecoavam pelo ar enquanto a batalha se desenrolava. As ruas do porto se tornaram um campo de carnificina, com corpos amontoados e o chão escorregadio de sangue.
Bumi, coberto de sangue, observou a cena. Seus homens avançavam implacavelmente, a muralha estava tomada, o portão estava aberto, e o porto de Ébano estava agora sob o controle da Nação do Fogo. Ele sabia que a vitória neste porto era apenas o começo.
"Continuem avançando!" ele gritou. "Mostrem a eles a verdadeira força da Nação do Fogo!"
A violência e a devastação continuaram enquanto os soldados da Nação do Fogo avançavam pelas ruas do Porto de Ébano, deixando um rastro de destruição e morte.
A conquista estava garantida, mas o preço pago em vidas e sangue era imenso, uma lembrança eterna da crueldade implacável da guerra.
Enquanto isso, no palácio, o capitão da guarda irrompeu pelos corredores com uma expressão de terror estampada em seu rosto suado.
"Meu Príncipe!" exclamou, sua voz carregada de desespero. "Preciso falar contigo!"
O príncipe Roderick, tenso, ergueu o olhar para o capitão, captando a gravidade da situação. "O que houve?"
"Notícias urgentes, meu Príncipe! A muralha caiu. Estamos cercados. Os soldados restantes estão tentando uma guerrilha, mas..." O capitão parou, lutando para encontrar as palavras certas. "Eles... eles são como demônios, controlam o fogo!"
O príncipe Roderick empalideceu, o medo tomando conta de seu semblante. Ele temia não apenas por sua vida, mas pela vida de seus soldados e de seu povo. "Como? Como é possível?"
Os conselheiros ao redor do príncipe estavam igualmente atônitos. Eles trocavam olhares de pânico, incapazes de compreender a magnitude do que estava acontecendo. Nunca tinham visto algo assim – pessoas que podiam dominar e manipular o fogo como uma arma.
"Estamos condenados!" exclamou Harald, a voz embargada pelo medo. "Eles não são guerreiros comuns. São monstros que controlam o fogo!"
Gareth, normalmente calculista, estava perdido. "Se podem fazer isso, não temos como resistir. Todas as nossas defesas são inúteis!"
O desespero tomava conta do salão. Os conselheiros murmuravam entre si, alguns quase em lágrimas, outros tentando inutilmente pensar em uma estratégia de fuga. A ideia de enfrentar inimigos que podiam controlar um elemento tão destrutivo era avassaladora.
"Senhor, precisamos fugir!" sugeriu Reynard, o guerreiro mais destemido entre eles, agora parecendo um homem derrotado. "Mas para onde? Não há para onde correr!"
Ulric, o conselheiro financeiro, balbuciava incoerentemente, seu usual comportamento controlado desmoronando diante da realidade inescapável. "Estamos acabados. Nossos recursos, nossas vidas... tudo está perdido."
O príncipe Roderick olhou ao redor, sentindo o peso da responsabilidade e a inevitabilidade da derrota. Ele queria acreditar que havia uma saída, mas as palavras de seus conselheiros só reforçavam a verdade cruel – estavam cercados, sem chance de vitória.
"Que tipo de monstros são esses?" murmurou Roderick, os olhos arregalados de terror. "Eles têm o poder de um dragão, mas de onde vieram? Nunca ouvimos falar de um povo que controla o fogo."
O capitão da guarda, percebendo o pânico, tentou manter a compostura, mas sua voz tremia. "Meu Príncipe, precisamos tomar uma decisão agora. Se não agirmos, será o fim de todos nós."
"Não entendo," disse Roderick, quase para si mesmo. "Como eles controlam o fogo? Que tipo de magia é essa?"
Os conselheiros, tão perplexos quanto o príncipe, apenas balançavam a cabeça. A linguagem dos invasores era desconhecida, suas intenções eram um mistério, e seus métodos pareciam sobrenaturais.
Enquanto o desespero e a confusão dominavam o palácio, os sons de batalha se aproximavam. As chamas devoravam as defesas, e os gritos dos soldados lutando lá fora eram um lembrete constante da brutalidade que se aproximava.
No final, o príncipe e seus conselheiros só podiam aguardar o inevitável, cada um perdido em seus próprios pensamentos de medo e desespero, enquanto a sombra da derrota pairava sobre todos. A ideia de enfrentar inimigos tão poderosos e desconhecidos era avassaladora, e a certeza de que seu mundo estava prestes a mudar para sempre era esmagadora.
O campo de batalha estava tomado pelo caos, enquanto Bumi, o Comandante, observava a cena com olhos perspicazes. Ele sabia que a batalha pelo Porto de Ébano estava longe de terminar e que precisava tomar decisões rápidas e precisas para garantir a vitória da Nação do Fogo.
"Bumi, o que devemos fazer agora?" perguntou Liang, o Coronel encarregado da defesa das muralhas, enquanto observava os remanescentes dos soldados inimigos tentando uma última resistência.
Bumi ponderou por um momento, avaliando a situação. "Liang, mantenha as muralhas. Não podemos permitir que os inimigos reocupem as posições perdidas. Segure-os aqui a todo custo."
Liang assentiu, sua expressão determinada refletindo a confiança em suas habilidades como líder militar. "Entendido, Comandante. Não deixaremos nenhum inimigo passar."
Enquanto isso, Coronel Kai, coberto de fuligem e sangue, se aproximou de Bumi, seu semblante refletindo a urgência da situação. "Comandante, os remanescentes dos soldados inimigos estão recuando para o centro do porto. Devemos avançar e eliminá-los enquanto ainda temos a vantagem."
Bumi assentiu, reconhecendo a lógica na proposta de Kai. "Kai, leve suas tropas mais fundo no porto. Elimine qualquer resistência que encontrar e capture todos os que estiverem no palácio. Não deixe pedra sobre pedra."
Kai assentiu, um sorriso de determinação cruzando seu rosto. "Sim, Comandante. Farei o que for preciso para garantir a vitória da Nação do Fogo."
Com as ordens dadas, Bumi e Kai se separaram para liderar suas tropas em direções opostas, cada um focado em sua parte na batalha pelo Porto de Ébano. Enquanto o som das espadas se chocando ecoava pelos corredores do palácio e o estrondo dos ataques mágicos iluminava o céu noturno, ficou claro que a batalha estava longe de terminar e que o destino da cidade estava pendurado na balança do conflito iminente.
Com o Porto de Ébano finalmente nas mãos da Nação do Fogo, o Coronel Kai liderou seus soldados em um avanço implacável em direção ao Palácio do Porto. A linguagem das espadas e das chamas substituía qualquer tentativa de comunicação verbal com os nativos, que observavam atônitos o avanço dos invasores.
Os guardas locais tentaram oferecer resistência, mas foram rapidamente subjugados pela força esmagadora dos soldados da Nação do Fogo. Com movimentos coordenados e precisos, as muralhas do palácio foram invadidas, e qualquer oposição encontrada pelo caminho foi rapidamente eliminada.
No grande salão do palácio, Kai reuniu todos os presentes, incluindo os prisioneiros capturados durante o ataque. Os nativos, incapazes de compreender a língua dos invasores, olhavam com temor e confusão para seus novos conquistadores.
Sem palavras, mas com gestos firmes, Kai indicou aos prisioneiros que se rendessem. O silêncio tenso que permeava o salão era interrompido apenas pelo crepitar das chamas e pelos gemidos dos feridos.
A batalha pelo Porto de Ébano havia chegado a um fim, mas o verdadeiro desafio estava apenas começando. Os nativos agora foram resgatados à mercê dos invasores, incapazes de compreender completamente a magnitude da derrota que acabaram de sofrer. Enquanto o príncipe Roderick e seus conselheiros enfrentavam o horror iminente da invasão, Bumi e seus soldados se preparavam para consolidar seu domínio sobre o Porto de Ébano e expandir ainda mais o território da Nação do Fogo. A batalha pela supremacia estava longe de terminar, e o destino de todos os envolvidos estava entrelaçado em uma teia de fogo e sangue.