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A Aparição da armadura de Odin

Kagutsuchi e Bado de Alcor se enfrentavam com uma expressão feroz e determinada de enterrar seu inimigo pela glória de ser o vencedor. Bado pouco estava se importando com Hilda, pois desde que soube que tinha sido escolhido apenas como uma mera sombra de seu irmão gêmeo Shido, ele decidiu não esperar ter esperanças que alguém o colocasse em primeiro lugar em nada. Seu único desejo agora era apenas lutar contra alguém forte, e triunfar usando suas garras de tigre para despedaçar seu inimigo.

Kagutsuchi sentia seu sangue ferver em animação ao travar sua primeira batalha oficial com risco de vida ou morte, contra um oponente poderoso. Do anime que ele lembrava esse cara a sua frente, poderia ser considerado o segundo guerreiro deus mais poderoso, depois de Siegfried de Dubhe, a estrela Alfa, e líder dos guerreiros deuses.

- Morra Fornalha! Garras do tigre das sombras! [Bado gritou ferozmente enquanto elevava seu cosmo ao máximo e desferia seu ataque mais forte para matar de uma só vez o cavaleiro de bronze a sua frente, que fazia seus instintos de perigo gritar em aviso.]

- Não será tão fácil assim tigre! Explosão de Fogo! [Kagutsuchi gritou ao concentrar seu cosmo ao máximo no sétimo sentido que seu corpo se adaptou a entrar nesse estado em uma luta contra Mu, e acumulando todo o seu cosmo flamejante em seu punho, ele tomou a forma de um meteoro flamejante e foi lançado com a imagem de um tigre cinza que vinha em sua direção.]

KABOOOOM!

Uma grande explosão de cosmos tremeu o local onde a batalha acontecia, e os cavaleiros que observavam a cena do lado, Ikki, Shun, Shina, e Shiryu tiveram que segurar firme para não serem levados com a explosão.

Quando a poeira sumiu, duas figuras ensanguentadas estavam de pé. Bado e Kagutsuchi tinham rastros de sangue escorrendo dos lábios, mas estavam imóveis sem deixar saber quem tinha sido o vencedor. Mas logo, Bado vomitou sangue e em sua armadura, uma marca do golpe de Kagutsuchi aparecia. Não destruiu a armadura dos deuses, mas foi o suficiente para ser um golpe fatal no guerreiro deus das sombras.

- Muito bem Fornalha, você conseguiu. Eu admiro você por isso. Ao contrário desses outros cavaleiros de bronze, você não teve piedade de mim, e me atacou com toda a sua força e vontade de matar. Se fosse possível, gostaria de um dia conversar com você como meu rival, e talvez um possível amigo. Mas temo que não se realize. [Bado sorriu enquanto falava o que vinha do coração, porque finalmente encontrou um ser semelhante a ele, que apenas sobrevivia para lutar. Depois de tantos anos na solidão e sombras de seu irmão, ele finalmente tinha encontrado alguém que o via como seu próprio inimigo e rival, e não apenas um obstáculo para chegar a Shido. Perdendo as forças, Bado caiu para frente até que um corpo quente e forte o segurou e olhou para cima perdendo as forças.].

- Bado de Alcor. Não tema, pois eu nunca me esquecerei de você. Eu também gostaria que nos encontrássemos, como amigos e rival, pois eu acho que seria muito divertido treinar com você, e ter sua companhia. Você é aquele que me proporcionou minha primeira batalha oficial como um cavaleiro. Portanto, nunca será esquecido. Vá em paz para junto de Odin, Bado de Alcor, guerreiro deus de Zeta, e meu amigo e rival. [Kagutsuchi disse seriamente ao observar o sorriso feliz e os olhos verdes de Bado se fechando em seus braços, até que sentiu seu coração parar de bater.]

Kagutsuchi não sabia o que pensar. Apesar de a alma anterior ser um assassino experiente, essa era sua primeira morte pessoalmente depois que assumiu esse corpo e a nova vida. Ele não sentiu nenhum mal estar, além de pesar. Assim como Bado tinha dito, Kagutsuchi sentiu uma conexão com seu oponente, pois naqueles olhos verdes furiosos, ele sentia a mesma solidão e impotência que sua alma sentia.

Kagutsuchi sentiu em seu cosmo, que ambos poderiam ter se tornado bons amigos e rivais, que poderiam rir e caminhar juntos lado a lado. Era muito estranho ter esse pressentimento para alguém que ele nunca tinha encontrado antes, mas seus cosmos ressoavam num ritmo equilibrado, assim como ele sentiu com Ikki quando o trouxe do campo de batalha de Mime.

Suspirando, Kagutsuchi deitou Bado ao lado do irmão Shido morto por Shun, e finalmente caiu de joelhos em dor, pois apesar de ter esquivado da maioria dos golpes, alguns conseguiram acertar seus pontos fracos. Graças à armadura, não foi um ataque fatal, mas o dano ainda era grave.

Usando seu cosmo, ele começou a se curar da batalha, para ficar no mínimo pronto para a batalha final, contra o último e mais problemático guerreiro deus. Siegfried a estrela Alfa. O grande herói dos mitos nórdicos, que matou e se banhou no sangue de dragão, e como representante dessa lenda, ele é considerado invencível como o herói lendário.

Ele ouviu passos, e viu os caídos levantarem e começarem a querer seguir em frente. Kagutsuchi então parou o tratamento que deveria aguentar até terminar tudo. Junto de Shun, Ikki, Shina e Shiryu, Kagutsuchi começou a andar para o lado de fora do palácio Valhalla, seguindo o cosmo ardente de Seiya que se elevava várias vezes em batalha.

Chegando ao pátio onde Seiya lutava contra o guerreiro Alfa, todo o grupo viu o momento trágico onde Siegfried lançou um golpe terrível que fez o corpo de Seiya voar para o alto, e ser atingido com milhares de rochas afiadas por todo o corpo, e todos observaram o cavaleiro de Pégaso cair inconsciente no chão derramando sangue por todo lado.

Todos entraram em posição de luta, e lançaram seus golpes. Tudo foi inútil. Siegfried bloqueou, esquivou e contra atacou cada golpe inimigo, e lançou seu próprio golpe mortal em troca, derrotando todos os cavaleiros um por um. Finalmente, restou apenas Kagutsuchi que fez o guerreiro deus encarar surpreso por sentir que esse cavaleiro desconhecido em vez de enfraquecer, elevava seu cosmo mais e mais.

Um cosmo tão ardente quanto às chamas que o banhavam em seu abraço.

E finalmente o que fez o guerreiro deus levar esse cavaleiro de bronze a sério, foi seu olhar quente e determinado a vencê-lo. Era um olhar diferente dos outros cavaleiros de bronze que o desafiou anteriormente. Ao contrário do Pégaso, esse novo cavaleiro de bronze não parecia estar muito preocupado em lutar por Atena. Siegfried sentia que seu inimigo estava lutando por si mesmo, para provar quem era o mais forte. Era um desejo de batalha puro e simples. Mas que fazia seu cosmo acender infinitamente.

- Diga seu nome cavaleiro. [Siegfried perguntou numa voz séria, enquanto tomava uma pose para seu golpe mais forte.]

- Eu sou Kagutsuchi, o cavaleiro de Fornalha! [Kagutsuchi declarou calmamente, enquanto também assumia a pose para seu golpe primário, e elevava seu cosmo ao máximo, que fazia seu corpo emanar uma aura vermelha como lava de um vulcão.]

- Eu sou o guerreiro deus da estrela Alfa, Siegfried de Dubbhe. Mandarei todos vocês para o inferno com minhas próprias mãos, em nome da divina Hilda! [Siegfried gritou elevando seu cosmo poderoso para o sétimo sentido também, e uma batalha de cosmos começou.].

- Vendaval do dragão! [Siegfried usando os dois braços, lançou seu golpe mais forte, que se transformou em dois dragões entrelaçados que voavam em direção ao inimigo.]

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- Chamas Fantasmas! [Kagutsuchi rebatou sem se deixar amedrontar com o ataque perigoso que vinha em sua direção e mirou precisamente no ponto fraco que se lembrava do anime. A folha que cobriu o coração de ser banhado pelo sangue imortal do dragão da lenda. Assim como Shiryu tinha o ponto fraco no Cólera do dragão.]

Kagutsuchi sentiu seu corpo voar para os céus quando sentiu o impacto de um martelo de guerra chocar com seu corpo, o fazendo vomitar sangue e sentir seus órgãos internos serem desordenados do lugar. Depois de uma longa subida, ele caiu com um grande impacto no chão formando uma cratera com seu sangue sendo derramado. Se ele não tivesse usando o cosmo para proteger ligeiramente seu corpo, seus ossos poderiam ter sido esmagados em pó.

Siegfried não estava muito melhor, pois por mais que tentasse esquivar o golpe de seu inimigo, ainda conseguiu acertá-lo no coração, e as chamas estranhas atacaram sua mente com uma dor insuportável. Era quase como se as chamas fossem as chamas do inferno queimando sua alma por dentro.

Seu corpo estava gravemente ferido, e sua alma lutava para controlar a chama azul que tentava queimar sua alma em nada. Que inimigo terrível. Queimar sua alma diretamente, sem se importar com qualquer defesa que seu corpo ou armadura possam impor. Siegfried temeu e admirou seu inimigo que agora estava deitado no chão sangrando.

Quando tentou dar o golpe final, Seiya de Pégaso levantou novamente com todos os cavaleiros de bronze falando e animando-o por telepatia.

Seiya acordou com as vozes de seus amigos a tempo de ver a luta do cara novo, Kagutsuchi e Siegfried. Seiya sentiu a dor e a tristeza de ver seu novo aliado falhar em derrotar aquele dragão imortal, mas no último segundo de consciência, Seiya percebeu que o novo amigo o olhou diretamente e falou em sua cabeça.

- Seiya! Eu sou o cavaleiro de fornalha Kagutsuchi, e vim aqui em nome de Atena. Não tenho tempo para contar tudo. Eu lhe mostrei a forma de derrotar Siegfried. Lembra-se do ponto fraco de Shiryu? Siegfried tem o mesmo ponto fraco, mas num tempo ainda mais curto. Um centésimo de milésimo de segundo. Você precisa vencer atingindo seu ponto fraco nesse curto instante, Seiya! [Seiya ouviu em sua mente ele falando com seu cosmo, e observou apreensivo ele cair e parar de se mexer no chão.].

Seiya olhou ao seu redor, e seu coração doía ao ver o estado trágico de seus amigos. Ele não podia mais fraquejar. Até mesmo o cara novo sacrificou sua força para mostrar a vitória. Ele não ia deixar todos na mão.

Começou a elevar seu cosmo enfraquecido, que ganhava mais potência ao fazer sua determinação mais firme. Logo sentiu o cosmo de seus amigos o preenchendo de força, junto do cosmo de Saori e de Fornalha.

- Eu vou salvar Atena, Siegfried! [Seiya gritou enquanto entrava na postura para desferir o seu golpe.]

- Isso é o cosmo de Atena? E o que esses cosmos fazem aí? Essa é sua justiça Pégaso? Será que o que você me disse era verdade? [Siegfried disse num tom perplexo ao ver a figura de Atena e das constelações de todos os cavaleiros presentes atrás de Seiya.].

- Isso mesmo Siegfried. Alguém colocou o anel de Nibelungo no dedo da Hilda que a tornou maligna. Hilda está sendo controlada para acabar com a vida de Atena e a paz na terra. Abra os olhos, Siegfried! [Seiya gritou enquanto lançava o seu golpe.]

- Meteoro de Pégaso! [Seiya gritou enquanto lançava seus meteoros que se juntaram num raio de luz brilhante, tomando a forma do big bang que ele tinha lançado para derrotar Saga de gêmeos na batalha das 12 casas.].

- Vendaval do dragão! [Siegfried lançou seu golpe, e entrou num curto impasse com os meteoros de Pégaso, até que Seiya queimou seu cosmo mais e mais, e finalmente venceu o impasse acertando Siegfried em cheio com seus meteoros que o fez voar para longe e cair no chão.]

Enquanto a batalha final acontecia com a vitória de Seiya, no alto de uma estrada no penhasco perto de onde ficava o local de oração de Hilda em frente à estátua de Odin, duas pessoas caminhavam vagarosamente e assistiam o desfecho da batalha.

Uma delas era Hilda de Polaris, que trajava uma armadura e elmo de uma Valquíria, carregando uma lança fina e afiada. Ao lado dela, um homem numa armadura laranja que pareciam escamas de peixe. Seus cabelos lilases e olhos violetas eram atraentes, mas sua expressão era muito fria e desapegada. Em suas mãos, uma flauta da mesma cor da armadura estranha repousava.

Finalmente depois de anunciar sua chegada, o guerreiro misterioso se apresentou como Sorento de Sirene, um dos 7 generais marina, a comando de Poseidon, o deus dos mares. Finalmente o grande segredo por trás da manipulação de Hilda e dos guerreiros deuses fora revelada. Era tudo obra de Poseidon, que queria derrotar Atena e controlar a Terra através de Hilda.

Siegfried numa onda de raiva ataca Sorento, que começa a tocar a Sinfonia final da morte, mas foi impedido por Siegfried furando seus tímpanos depois de dar a safira de Odin a Seiya. No final, quando Sorento perfurou sua mão no peito de Siegfried, o guerreiro deus prendeu o general marina em seu abraço, e usando seu controle com a estrela da ursa maior do céu, fez ambos subirem para se transformarem em poeira cósmica na atmosfera.

Nesse momento, Kagutsuchi e Ikki levantaram-se ainda com dores terríveis como se seus corpos estivessem prestes a se desfazer, e rasgar completamente. Ao se entreolharem, ambos sabiam que tinham que proteger Seiya até conseguir a ajuda de Odin.

Seiya ao ver o que seus companheiros queriam fazer, apenas mordeu seus lábios com força em tristeza e dor, e seguiu para o altar de Odin, para entregar as safiras e conseguir a lendária espada Balmung que poderia cortar o anel de nibelungo do dedo da Hilda.

Apesar de sua aparência frágil, Hilda era uma poderosa guerreira com um cosmo não inferior aos cavaleiros de ouro. Sendo uma mestra de lança, com sua velocidade, controle de cosmo, e habilidades superiores, Hilda era um oponente formidável.

Mas ao contrário de Ikki, Kagutsuchi estava pouco se importando se ela morria ou não. Atacou com toda a sua força várias vezes, mas tinha que lidar com o poder irritante daquele anel maligno que ficava enviando rajadas destrutivas de cosmo que os derrubavam no chão várias vezes.

Finalmente vendo que Seiya tinha chegado ao altar e levantava as safiras na mão em direção à estátua de Odin, Hilda se desesperou e enviou um ataque brutal que fez Kagutsuchi voar e cair forte no chão, e lançou a lança na direção do Pégaso para matá-lo, mas Ikki segurou a lança com seu corpo, e caiu.

Vendo Odin não respondendo a chamada, Hilda deu um sorriso maligno e lançou uma rajada de cosmo destrutiva do anel novamente, e fez Seiya cair do penhasco junto das safiras. Mas a alegria de Hilda não durou muito, quando um cosmo divino e supremo rodeou todo o campo de batalha.

O corpo de Seiya foi levitado pelo cosmo divino, e logo as safiras voaram para a coroa da estátua, que se quebrou e caiu, revelando uma armadura azul, formada pelo que se parecia com inúmeros cristais de gelo azul, com uma espada azul gelo com um rubi no punho.

Era a lendária armadura de Odin, e a espada Balmung.

Finalmente, depois de toda a luta, o deus Odin veio em socorro graças ao sacrifício de todos os guerreiros deuses, com sangue Asgardiano que o fez despertar para o mundo mortal novamente, desde as eras mitológicas.

Escolheu Seiya para usar sua armadura, que agora totalmente equipado, empunhava a espada Balmung diante de Hilda que tinha um olhar de medo. Seiya tinha medo de ferir Hilda, pois se ela morresse, toda a terra gelada derreteria e causaria um grande tsunami que destruiria toda a terra que seria coberta pela água, pois era a representante de Odin na terra que tinha o dever de manter o estado congelado das terras do norte.

Mas Seiya não podia perder mais tempo, pois sentia o cosmo de Saori enfraquecendo cada vez mais.

Finalmente com o encorajamento de Odin, Seiya deu um golpe certeiro em Hilda, cortando o anel de nibelungo e ferindo Hilda. Terminado o trabalho, a armadura e espada de Odin deixaram Seiya e ficou esperando sua representante acordar.

Os prédios ao redor começaram a cair no momento em que Hilda caiu inconsciente. As geleiras começaram a estalar, e quebrar. Os rios congelados por milhares de anos começaram a derreter correndo numa força furiosa. O mundo de gelo de Asgard estava ruindo.

Mas logo Hilda elevou o cosmo e despertou.

Usando seu sangue, e a benção da armadura de Odin, ela conseguiu parar o desastre do derretimento das geleiras, e impediu a morte de Atena, revelando sua verdadeira personalidade gentil e bondosa, e muito arrependida e culpada por ter perdido todos os seus amigos guerreiros deuses, e principalmente o amor de sua vida, Siegfried.

Kagutsuchi abriu os olhos e observou todo o desenrolar da cena, como em suas memórias, e usando seu cosmo, se levantou com dificuldade. Resmungando e xingando Siegfried por ter a mão tão pesada, andou devagar enquanto usava sua chama de cosmo para se curar, seguindo todos para recuperar Atena.

Kagutsuchi não mostrou nenhuma alegria no rosto, pois sabia o que viria a seguir.

E foi comprovado certo.

No lugar onde Atena tinha recuperado as forças, uma grande onda do mar carregada por um cosmo tão poderoso quanto o de Atena, a englobou, e logo desapareceu num redemoinho no mar.