Em uma era cheia de caos e guerras, um reino sofreu um ataque de seu reino vizinho, com muitas pessoas morrendo, a esperança pouco a pouco sumia, um casal encapuzado corri pelos vastos pastos iluminados pela lua cheia, com gritos de pessoas, espadas se encontrando no ar e sangue para todos os lados, a lua iluminava um bebê que uma moça carregava, estavam esperançosos que escapariam daquele campo de guerra que era seu vilarejo, porém, uma flecha acertou seu esposo
-Vá, leve e salve-o, por nós.
Ele disse, caindo no chão, mas ela não tinha tempo para se lamentar, ela precisava correr, sair dali e trazer paz para seu filho, em algum lugar onde possa crescer feliz. Correndo entre as árvores, ouvia passos e conversas ao longo, sabia que não tinha muito tempo, e se esconder não era uma boa ideia, já que eram muitos cavaleiros no exército do reino vizinho, mas antes que conseguisse dali, um Bárbaro veio com seu machado refinado, antes que pudesse tirar a vida dela e de seu bebê, um cavaleiro aliado o segurou por um tempo com sua espada, tempo suficiente para ela correr, ela reparou que ele não era um cavaleiro qualquer, nem o Bárbaro era um qualquer, tinha runas en talhadas em suas armas afiadas, logo ela lembrou de que ainda existiam magos nesse reino, e que a guerra era muito mais profunda do que poderia imaginar, num surto de adrenalina, ela corre o mais rápido possível, sabendo que talvez não tenha essa sorte toda mais vezes.
Correndo, ela vê um grupo de assassinos cercando-a,
-Saiam da minha frente, deixem meu filho viver, Saiam da minha frente!
O grupo, achando-a doida, atacando do mesmo jeito, buscando algo valioso para vender no mercado negro e obter recursos para sobrevivência dos excluídos (os excluídos são um grupo de pessoas que se escondem nas trevas da noite, buscando viver cometendo crimes, e ignorando as leis do Rei), mas quando avançaram, sentiram o ar ficar mais frio, e em um instante, sentiram seus corpos paralisarem, a mulher, sem se mexer, recitou uma frase de conjuração mágica antiga, que poucos sabiam seu significado, e menos ainda Eu saberia usar esta magia ancestral. Então, percebendo que estavam prestes a morrer, tentei usar suas últimas forças para escapar, porém a mulher completou a frase:
-...Frigus ut Vacuum, corda vestra sistite. Animae vestrae a gelu qui me cingit consumantur. Ira vestra in aeternum pereat, odio constringamini! GELATE ET DOLOREM OMNEM SENTITE QUEM CREASTIS...
Antes dela terminar, já estavam mortos, onde eles e o gelo se trouxeram um só, congelando até suas almas, pois nenhum plebeu aguentaria aquela magia.
Ela contínua correndo, porém foi parada por outro Bárbaro, mas dessa vez não conseguiu mais se defender, e aquele cavaleiro não iria conseguir chegar a tempo, tentando correr, ela tropeça em raízes que antes não estavam ali, vendo outro cavaleiro do exército real de seu Rei, disse olhando para seu filho chorando no chão:
-Cuide dele, por favo-
a cabeça dela foi cortada antes que pudesse terminar sua frase, mas o cavaleiro, sem esperar, agarrou o menino, e saiu correndo pela floresta, não algo honroso abandonar uma guerra, mas salvar aqueles que sobreviveram, é um dos princípios dos cavaleiros da neve. Ele então correu até não conseguir mais ouvir a guerra, se certificando de que ninguém o havia seguido, ele encontrou uma caverna escondida, que parecia ter sido escondida de propósito, ao entrar se depara com o povo do vilarejo, tremendo de medo e frio, se escondendo da guerra tão cruel, então ali decidiu passar a noite, e na manhã seguinte caminharia para encontrar outro lugar.
Logo quando amanheceu, tendo uma boa noite de sono, viu que tinha que procurar um lugar novo logo, pois senão o bebê iria morrer de fome... e ele também, então decidiu sair da caverna, vendo que já não havia muitas pessoas ali como antes, e ao sair, o céu continuou limpo, com o sol radiante, ele olhou em frente no horizonte, e percebeu uma vila distante, logo não perdeu mais tempo e começou a caminhar com sua armadura pesada. Chegando no vilarejo, todos o recebidos bem, com clérigos o curando e alimentando-o, assim como o bebê e os outros sobreviventes. Procurando um lugar para ficar, se deparou com um cartaz escrito:
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"Procura-se pessoas dispostas a trabalhar na taverna do sul"
Ele sabia que não teria muita escolha, pois precisariam de um meio para comprar comida e deixar-los vivos, logo foi até lá com o bebê para aceitar o trabalho de segurança, entrando lá, ouviram clientes dizendo que tinham muitas brigas ali, e que um tal de Kodvar apareceu ali, ele não gostou muito de saber sobre isso, mas sabia que não teria escolha.
-E qual o seu nome mesmo? Indagou o dono depois de uma conversa com ele.
-Me chamo Gareth Al...
De repente, o garoto acorda, suado, e meio tonto, descendo as escadas, Jack procura seu pai dizendo
-Pai? Cadê o senhor?
-Bom dia, estou aqui Jack, me diga, o que aconteceu para estar tão agitado logo ao acordar, disse seu pai meio preocupado
-Eu tive outros sonhos estranhos, mas dessa vez, eu era um bebê, e muitas pessoas morreram, aí o senhor apareceu, me salvou e depois estive em uma taverna por algum motivo...
-Percebendo que o menino começara a se lembrar de seu passado, seu pai Gareth disse, tá bom, olha, precisamos conversar sobre isso, mas você vai se atrasar para o treinamento com seu mestre, então se arrume e tome seu café, seus amigos logo vão chegar para subirem a montanha juntos até o acampamento.
-Tá bom então.
Então Jack foi se arrumar e tomar seu café para poder ir treinar, quando terminou de comer, seu grupo de amigos chegou, eles juntos são em cinco, cada um com sua especialidade.
Frank, o mais velho do grupo, cuidadoso, e gentil, um guerreiro tanque, com uma força e resistência fora do normal para alguém com 17 anos
Karurozu ou Karu, um jovem de 16 anos, meio introvertido, mas o mais inteligente e ágil do grupo, usando um lança para repelir golpes, e sendo como um trovão ao atacar com ela.
Sateri, muito dócil, e gentil, usando suas duas adagas, ataca pelas sombras envenenando quem acerta.
Hasuri, uma arqueira muito competente, responsável, mas brincalhona, aprendiz de mago, aprende sobre runas e encantamentos
E finalmente Jack, um exímio espadachim que é capaz de usar a magia do último rei que foi morto em guerra, mas ele e ninguém ainda sabe disso
Logo ao se aprontar, se reuniu ao seu grupo, se despediu de seu pai, e seguiu a trilha subindo a montanha, rumo ao acampamento de treinamento de seu mestre.