Na fria manhã de outono, a floresta estava mergulhada em um silêncio profundo, quebrada apenas pelo farfalhar das folhas secas sob os pés de Kim Eun-ji. Ela tinha apenas onze anos, mas já havia vivido uma vida marcada por enganos e mistérios. Vendida aos três anos como uma menina cega por ₩300.000, foi comprada por uma família rica no fictício Reino de Geumcheon (금천국).
Durante oito anos, Eun-ji foi treinada para servir a realeza como empregada, sempre com uma venda firmemente amarrada sobre os olhos. Todos os dias, enquanto as pessoas ao seu redor tentavam tirar a venda, mas nós éramos fortes e impossíveis de desatar. Eventualmente, aceitei que Eun-ji era cega. Ela própria cresceu acreditando nisso.
Agora, no meio da floresta, ela estava sozinha. A família que a comprara havia decidido abandonará-la, levando-a até o coração da floresta e deixando-a lá com apenas a roupa do corpo e uma bengala improvisada. Era um tronco de bambu envolvido em várias camadas de tecido fino, com uma trouxinha macia de barro na ponta para ajudá-la a perceber onde estava tocando.
Caminhando com dificuldade, Eun-ji tateava o caminho com sua bengala. Cada passo era um desafio, mas sua determinação era inabalável. De repente, ela tropeçou em uma raiz e caiu rolando por um pequeno morro. Ao se levantar, sentiu algo estranho em seu rosto. Sua venda, que estava firmemente presa por todos esses anos, havia sido rasgada.
Com hesitação e medo, Eun-ji deixa o tecido. Pela primeira vez, ela piscou contra a luz do sol e viu o mundo ao seu redor. A revelação foi devastadora. Ela não era cega. Tudo o que acreditara até aquele momento era uma mentira. Sentindo-se traído e enganado, Eun-ji deixou as lágrimas correrem livres.
Mas sua tristeza logo deu lugar à determinação. Perceba que sua visão poderia ser sua maior vantagem. Se continuar a fingir ser cego, poderia evitar perigos e até usar isso a seu favor. Com uma nova resolução, ela amarrou a venda de volta nos olhos, ajustando-a de forma que ainda pudesse enxergar suavemente por baixo do tecido.
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Determinada a sobreviver, Eun-ji avança em frente. Após horas de caminhada, avistou um muro de pedra e um telhado charmoso no final da floresta. Era o palácio do Reino de Geumcheon. As imponentes muralhas de pedra cercavam um conjunto de edifícios elegantes, com telhados curvos que se destacavam contra o céu. Decidiu procurar os ocultos e encontrar uma maneira de entrar.
Com passos cuidadosos, ela se passou pelos arredores do palácio. Quando finalmente os encontramos, respiramos fundo e, com a ajuda da bengala, batemos suavemente na madeira. Momentos depois, uma mulher de expressão séria mas olhos gentis abriu a porta. Era Park Hye-jin, chefe das criadas do palácio.
Hye-jin olhou para Eun-ji com curiosidade e compaixão. "Quem é você, menina?", perguntou, em voz suave mas autoritária.
“Meu nome é Kim Eun-ji,” respondeu a garota, sua voz firme apesar do nervosismo. "Sou cega e fui abandonada na floresta. Por favor, deixe-me entrar."
Hye-jin estudou uma menina por um momento antes de concordar. "Venha comigo," disse ela, guiando Eun-ji para dentro do palácio. "Vamos encontrar um lugar para você aqui."
E assim, Kim Eun-ji entrou no palácio do Reino de Geumcheon, onde enfrentaria novos desafios e perigos, sempre mantendo seu segredo e fingindo ser cego para sobreviver. Ao cruzar os limites, ela se perguntou quais provas e descobertas aguardavam por ela no coração da realidade.