Capítulo 1: O Despertar do Infinito
No início, havia apenas o vazio. Um espaço imenso e silencioso, onde a escuridão era total e a vastidão parecia infinita. Este vazio era o domínio do Infinito, uma essência primordial que era o próprio universo. Era um cosmos sem forma, cor ou vida, uma extensão interminável de nada.
O Infinito, uma consciência etérea sem limites, permanece em um estado de dormência por eras incontáveis. Até que, em um momento de despertar, uma centelha de consciência surgiu. O Infinito “abriu os olhos” para observar o vazio que o cercava. Sua percepção inicial era um eco no silêncio, uma sensação profunda de solidão e introspecção.
— O que sou? Por que sou tão vasto? Por que está tão escuro? Quem sou eu?
Essas perguntas ecoavam em sua mente enquanto ele tentava compreender sua própria existência. A solidão era esmagadora, e a escuridão parecia interminável. Após anos de reflexão, o Infinito começou a explorar a si mesmo. Ele criou uma forma para sua consciência, uma manifestação de sua presença no vazio, e começou a vagar por dentro de si mesmo. O quanto ele era vasto tornou-se claro, mas a vastidão ainda parecia insatisfatória. O Infinito sentiu-se sozinho, incomodado pela escuridão que o envolvia.
A solidão e a escuridão deixaram a pesar sobre ele. Com o despertar da consciência surgiu um desejo primordial: trazer luz ao vazio. O universo, embora vasto, era desolador e sem brilho. O Infinito desejava ver o vazio iluminado, rompendo a escuridão que o envolvia. Concentrou sua vontade em um desejo puro e profundo de criação.
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A partir dessa vontade, uma estrela começou a surgir. A luz dessa estrela se manteve lentamente, rompendo a escuridão e trazendo um brilho suave e primordial ao universo. Era a primeira luz, uma manifestação do desejo do Infinito, um ponto de brilho em meio ao vazio imenso. A estrela era uma centelha de esperança, um sinal de que a criação estava começando.
O Infinito observava a estrela com um sentimento de profunda satisfação. Ele se mudou, e com uma voz que parecia ressoar em toda a vastidão do cosmos, murmurou para si mesmo:
— Que beleza imensurável. Esta luz, tão pura e radiante, transforma o vazio em algo extraordinário. É como se a própria essência da criação estivesse refletida em seu brilho. É um sinal de que o universo, mesmo em sua simplicidade, pode ser magnífico.
A beleza e o brilho da estrela foram uma revelação para o cosmos, e o Infinito sentiu uma alegria única ao ver o vazio agora habitado por algo tão magnífico. A estrela não era apenas uma fonte de luz, mas também uma expressão da própria essência do Infinito, um reflexo de sua capacidade criadora.
Enquanto a estrela iluminava o universo, o Infinito sentia uma conexão íntima com a criação. A presença da estrela trouxe um novo senso de propósito e realização, um sentimento de que o universo, embora ainda em seus planos iniciais, estava começando a revelar seu potencial.
Enquanto o brilho da estrela ilumina o universo, o Infinito reflete sobre o impacto dessa nova luz. A estrela, embora solitária, representava o começo de algo maior. O vazio havia sido quebrado, a criação estava apenas começando.
O Infinito sabia que muitas mudanças ainda estavam por vir e que o universo estava prestes a se transformar. Com a introdução da luz, um novo capítulo estava se desenrolando, marcando o início de uma era de criação e descoberta.