Um forte vento corre por toda a planície, o mar se agita e o clima parece ruim... os homens são realmente ruins quando se trata de entender o tempo.
- Zoe, já terminou de arrumar suas coisas?
- Já sim.
- Tem certeza de que cabe tudo?
- É apenas o essencial.
Diz Zoe enquanto carrega A Bolsa nas costas.
- (suspiro) Deixa que eu cuido disso.
Uma suave luz emana da mão de Saymom e envolvem a "Pequena mochila" que então some com um pequeno flash.
- Sabe... isso é meio...
- Se eu tenho é pra usar.
Zoe admira Saymom com um profundo olhar de, "Você é idiota?".
Ambos terminam de fechar a casa.
- Certo, agora estamos prontos, vamos!
Ambos então partem em direção à floresta.
.
.
2 Horas depois
- Já chegamos?
- Estamos quase chegando.
- Mas já faz uma hora que você vem dizendo isso.
- Só faz uma hora.
A floresta ancestral é conhecida por vários motivos. A grande quantidade de produtos raros, os monstros poderosos, o comércio, as grandes cidades que ficam próximas e também por suas... Ledas.
- Ah, olha, um salgueiro fluorescente!
Uma árvore um tanto comum nessa floresta, não muito grande e com folhas longas folhas que, na escuridão da floresta emitem uma tênue luz que varia entre o verde e o azul pálido.
- Ei, olha, olha, olha, ela tem uma flor! Que bonita.
Saymom se aproxima e pega a flor em sua mão. Ela tem uma cor alaranjada e brilha tanto quanto uma lanterna.
- Ao que parece, finalmente chegamos.
— Ahn?
- Ué? Não está vendo?
Ambos andam um pouco mais e, uma linda visão se desenrola diante dos seus olhos.
Um pouco acima das árvores, uma grande planície pode ser vista, com uma visão para a Grande Árvore e ao lado o Mar Azul. Tudo isso nesta planície em cima do Monte.
Após alguns passos Zoe começa a prestar um pouco mais de atenção e vê os muros em ruínas e as ruas quebradas, as portas queimadas e as torres em pedaços, de fato, não é ruim se referir a tal lugar como ruínas.
- Espere.
-Cantarolar?
Saymom interrompe o passo, parece estar prestando atenção em algo que Zoe não notou.
Ela então olha para um dos muros e vê, à distância, o que parece ser uma pessoa, em pé, com roupas... anormalmente brancas?
A pessoa então desce do muro e anda em direção aos dois.
- Para trás!
Saymom e Zoe assumem postura e se preparam para a suposta batalha que parece prestes a estourar.
If you discover this narrative on Amazon, be aware that it has been stolen. Please report the violation.
- Acalmem-se. Aquietem-se.
Silêncio.
Em apenas um momento a pessoa já estava bem ali, diante dos seus olhos. Zoe então conseguiu ver com mais clareza o homem de barba, cabelos organizadamente bagunçados, com uma simples camisa branca e uma calça amarelada bem folgada, além de um sobretudo marrom, mas que tinha um toque especial de vermelho na parte de baixo.
- Eu estava esperando vocês chegarem.
- Como você nos conhece?
O homem olha para Saymom com bastante paciência.
- O mineral que vocês procuram é bem especial, principalmente o daqui. Mas acredito que a sua ferramenta não será capaz de minerá-las.
- Como sabe que viemos colher essas pedras aqui?! Responda!
- Tantas e tantas perguntas. Porque está com tanto medo? Não vê que eu não tenho nenhuma espada? Não tenho nenhuma intenção de lutar com vocês, estou aqui apenas para conversar. Me diga garota, qual o seu nome.
O homem se dirige à garota ao seu lado.
- Meu nome é Zoe.
- E o garoto?
— Diz.
O homem olha nos olhos de Saymom por um momento.
- Isso serve por enquanto.
- E então, vai responder às nossas perguntas ou não?
- Sobre isso, eu quero que vocês mesmos deem um jeito de descobrir como eu sei.
Zoe lança um olhar de desânimo.
(Tu não gosta mesmo de pensar né.)
- Eu vou ficar por aqui até amanhã à tarde. Até lá, se quiserem vir comigo estarei à espera de vocês, mas, se chegarem depois do horário, vocês não irão comigo mesmo que queiram.
O homem então se despede e vai para a muralha... parece que ele anda dormindo ali.
- Ele aparece do nada, não responde nada e faz um convite suspeito, QUEM ELE ACHA QUE É?!!
- Acalme-se, tá até parecendo eu. Mas, bom, o que ele disse parece ser verdade. Só com uma rápida olhada eu também consigo entender. Se eu usar a minha picareta ou martelo ou qualquer uma das minhas ferramentas, todas elas vão quebrar.
- Entendo.
Zoe se vira e solta um suspiro.
- Então, o que deveríamos fazer?
- Aqui perto parece ter uma pequena cidade, lá devem vender alguma ferramenta útil já que, ao que parece, ela vive disso.
- Então o que estamos esperando?! Vamos lá!
Grito.
- Esperem!!
O homem se levanta da muralha e grita de novo. Sua voz parece ter um dalay por conta da distância.
- Não vão para aquela cidade, vão para a cidade vizinha, as ferramentas são um pouco inferiores, mas lá vai ser melhor.
Ahn?
- O que você acha Saymom?
- Hum, é um bom aviso, mas ele parece suspeito, pode ser uma armadilha.
- Então... plano original?
- Sim, vamos pra cidade cara mesmo.